Adeus
Corpo de PM morto em assalto é enterrado em São Gonçalo
Wesley Kennedy foi baleado no último sábado no bairro Amendoeira
Cerca de 200 pessoas prestaram as últimas homenagens ao cabo da Polícia Militar Wesley Kennedy Cunha Portella dos Santos, de 32 anos, no Memorial Parque Nycteroy, no bairro Laranjal, em São Gonçalo, na manhã desta segunda-feira (4).
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Aos prantos familiares estavam debruçados sobre o caixão. "Por que tanta ruindade? Que levasse o carro, levasse tudo, mas deixasse o meu filho", dizia Cláudia Regina, mãe do policial.
Fernanda Feijó, de 57 anos, tia do militar, foi uma das primeiras pessoas a chegar no local do crime
"Eu havia acabado de tomar banho, recebi a notícia e corri para salvar meu sobrinho, chegamos a tentar tirar ele do chão. Ele só saiu para cortar o cabelo e lavar o carro no lava jato. Ele tinha acabado de chegar do batalhão. Nós queremos segurança na Amendoeira, no Miriambi e na região. Não queremos pracinha, pintura, nós queremos educação, saúde e segurança", disse.
Diversas pessoas passaram mal e precisaram de atendimento médico, inclusive Cleuza Portela, de 89 anos, avó do PM.
Além de policial militar Wesley também era professor em um projeto de luta no mesmo bairro onde o crime aconteceu. O projeto 'Família Nova Era', resgata jovens e adultos, alguns deles, do mundo das drogas e das ruas.
Ele se tornou faixa preta e professor no projeto. Ele atuava como professor há mais de três anos. O projeto já passou de mais de 300 filiados
Wesley era casado a 5 meses e iria completar 33 anos nesta terça-feira (5).
Após ter sido velado na capela, um cortejo seguiu para o local do sepultamento, as pessoas entoavam louvores.
O que era lotado no 22º BPM (Bonsucesso) foi baleado durante troca de tiros com um criminoso ao reagir a um assalto na Rua Felipe Mascarenhas. Ele chegou a balear o criminoso que morreu no local. O PM chegou a ser socorrido para o Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no Colubandê, mas não resistiu aos ferimentos.
O corpo do criminoso foi levado para o instituto médico Legal (IML) de Tribobó, após ter sido periciado no local do crime por agentes da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). As armas do PM e do criminoso foram apreendidas.
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