Os proprietários de um bar localizado na comunidade Risca Faca, em Inoã, Maricá, prestaram depoimento, nesta segunda-feira (3), no caso que investiga o sequestro do cabo da Polícia Militar Alexandre de Silva Lima, de 33 anos, ocorrido há quase uma semana.
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As investigações estão sob a responsabilidade do delegado Bruno Gilaberte, titular da 82ª DP (Maricá).
Segundo o delegado, os donos do bar foram levados para prestar declarações e, em seguida, liberados.
"Não houve o acréscimo de nenhum dado relevante na investigação até agora", informou Gilaberte ao ENFOCO.
Já são seis dias que os familiares estão sem nenhuma notícia do cabo Alexandre, que é lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade Nova Brasília, na Zona Norte do Rio, e mora no bairro Itapeba, em Maricá.
Corpo carbonizado
Na madrugada de sábado (1º), um corpo carbonizado foi encontrado no loteamento Itaocaia Valley, no distrito de Itaipuaçu, em Maricá. As autoridades estão investigando se o cadáver pertence ao cabo Alexandre.
De acordo com relatos, o corpo estava enrolado em uma sacola plástica e foi encontrado na Rua Diamante. A Polícia Militar foi acionada imediatamente e isolou a área para a realização dos procedimentos de investigação.
A perícia técnica foi conduzida por agentes da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
Após a conclusão dos trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, na Zona Norte de Niterói, onde será submetido a processos de identificação.
Devido ao estado de carbonização do corpo, ainda não é possível confirmar se ele pertence ao militar.
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