O cabo da Polícia Militar, Alexandre Silva de Lima, de 33 anos, que foi sequestrado na madrugada desta quinta-feira (30), pode ter sido assassinado por criminosos da comunidade do Risca Faca, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio. O agente disse à mulher que iria comprar um refrigerante na região e não voltou mais.
A informação foi passada para a mulher de Lima, que está grávida. Ela acionou os policiais militares após falarem que tinham acabado de executar um PM na comunidade do Risca Faca. A polícia ainda não confirma a morte.
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Desde às 5h uma equipe realiza buscas dentro da comunidade. Na ação, segundo a PM, houve troca de tiros e dois homens foram presos. Com eles, a polícia apreendeu dois rádios transmissores, 880 papelotes de maconha, 175 pinos de cocaína e um tablete de cocaína.
Os homens foram encaminhados para a 82ª DP (Maricá), onde foram interrogados pelos policiais. Ao serem questionados sobre a informação de que o policial Alexandre de Lima havia sido morto, o delegado da 82ª DP, Bruno Gillabert, disse ao portal "G1" que os detidos disseram apenas que "ouviram falar que sim".
A perícia da Polícia Civil também esteve no Risca Faca e encontrou um material que pode ser sangue, que foi encaminhado para análise. Caso seja sangue, o material será comparado ao material genético da mãe do policial desaparecido, ainda segundo o delegado.
O cabo Alexandre de Lima é lotado na UPP da comunidade de Nova Brasília, na Zona Norte do Rio, e morador do bairro Itapeba, em Maricá.
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