Passional
PM teria matado tatuador por causa de caso extraconjugal
Militar se passou pela mulher e fez uma emboscada
O policial militar lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Borel preso por ter matado o tatuador Douglas Braga, de 32 anos, teria cometido o crime motivado por uma relação extraconjugal do jovem com a sua companheira. A informação foi divulgada pela Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (2).
Segundo as investigações, após descobrir o relacionamento amoroso, o militar se passou pela companheira e armou uma emboscada contra Douglas. Ao encontrar o tatuador, que dirigia um carro, o acusado entrou no veículo, os dois discutiram e a vítima foi morta a tiros. O automóvel e o corpo de Douglas foram queimados e abandonados em uma área de mata em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O corpo de Douglas foi encontrado nesta quinta-feira (1º) na estrada Marapicu, no bairro Ipiranga. O cadáver e o carro da vítima só foram encontrados porque agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) começaram a investigar e suspeitaram do policial militar, confessou o homicídio e levou os investigadores até o local.
O CASO
Douglas desapareceu após sair de casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, no dia 9 de novembro. O caso foi registrado inicialmente na 36ª DP (Santa Cruz).
Além de ser tatuador, Douglas também era influenciador e acumulava 52 mil seguidores só em uma rede social. O sucesso era fruto da publicação dos seus trabalhos com tatuagem e também como modelo e surfista.
Parentes e amigos chegaram a usar as redes sociais para fazer uma mobilização por informações que levassem ao paradeiro de Douglas.
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