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    'Cyber Quadrilha'

    Polícia Civil prende 'hacker' de agências bancárias, em Niterói

    Prejuízo causado pelo criminoso foi de mais de R$ 40 milhões

    Publicado 13/07/2024 às 10:39 | Autor: Pedro Villa Nova
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    Investigação foi conduzida por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
    Investigação foi conduzida por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). |  Foto: Divulgação / Polícia Civil

    A Polícia Civil prendeu, na manhã deste sábado (13), três homens na 2ª fase da "Operação Firewall", contra uma quadrilha que hackeava agências bancárias para furtar dinheiro de clientes e obter informações confidenciais. Um deles, apontado como chefe do grupo, foi encontrado em sua casa em Icaraí, Zona Sul de Niterói, Região Metropolitana do Rio.

    Segundo informações da corporação, o prejuízo causado pelos criminosos chega a mais de R$40 milhões em todo o país. O homem, de vulgo "Reizinho", já vinha sendo monitorado pelos agentes, após desdobramentos da 1ª fase da operação, com auxílio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em decorrência de movimentações financeiras suspeitas.

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    O principal motivo de alerta para os agentes foi um pagamento, em dinheiro, de R$ 70 mil para o pagamento de seu aluguel, na casa onde mora em Icaraí.

    A investigação foi conduzida por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), que saíram da Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio, para cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão. Os alvos estavam sendo investigados por associação criminosa e invasão de dispositivo eletrônico.

    Tudo se iniciou quando uma agência do Banco do Brasil, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, encontrou um acesso "suspeito" em sua rede. Os policiais analisaram imagens das câmeras locais e localizaram um eletricista instalando um dispositivo nos cabos de conexão. Ainda segundo a Polícia Civil, os funcionários do banco e os terceirizados, eram aliciados pelos criminosos, que chegaram a pagar R$ 100 mil por credenciais das agências.

    A quadrilha atua, também, em São Paulo, na Paraíba e no Ceará. O Banco do Brasil está colaborando com as investigações e fornecendo todas as informações necessárias para a polícia.

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