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    Polícia confirma que ossada é de desaparecida em São Gonçalo

    Adriana Estevam saiu de casa buscando emprego há seis meses

    Publicado 21/06/2023 às 9:23 | Atualizado em 21/06/2023 às 14:21 | Autor: Ana Carolina Moraes
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    Adriana sumiu no dia 20 de janeiro, há seis meses
    Adriana sumiu no dia 20 de janeiro, há seis meses |  Foto: Rede social

    A ossada encontrada em Itaipuaçu, distrito de Maricá, no início de abril, é de Adriana Silva Estevam de Aguiar, de 45 anos, que desapareceu após sair de casa para uma entrevista de emprego em São Gonçalo no final de janeiro. A informação foi confirmada após exames pela Polícia Civil nesta terça-feira (20), data em que o crime completou seis meses. 

    O exame foi de confronto de perfil genético, comparado o DNA de familiares da vítima, e foi feito pelo Instituto de Perícia e Pesquisa em Genética Forense (IPPGF). 

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    A Polícia informou que está realizando diligências para buscar esclarecer os fatos que levaram à morte da vítima. A investigação continua a cargo da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNSG). 

    Material foi encontrado em um matagal de Itaipuaçu, em abril

      

    A família de Adriana espera que, com o resultado do exame, os envolvidos na morte da vítima sejam presos e o processo comece a caminhar mais rápido. Ela deixa um companheiro e quatro filhos e, segundo suspeita, um deles pode estar envolvido em sua morte. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Adriana.  

    O caso 

    Adriana, mãe de quatro filhos, tinha experiência com vendas e, apesar de estar há 12 anos com o companheiro, ela queria complementar a renda de sua casa e se candidatou a uma vaga de emprego. Por isso ela saiu de casa no dia 20 de janeiro, buscando uma oportunidade. 

    O filho Diogo Estevam, irmão do possível mandante do crime, foi quem realizou as buscas pela mãe em hospitais, delegacias e IMLs. Ele, junto com os parentes, passou os últimos três meses vivendo um verdadeiro pesadelo sem a mulher. 

    Às 9h54 do dia 20 de janeiro, segundo investigações, Adriana saiu de Nova Cidade, onde morava e pegou o ônibus até o Carrefour do Alcântara. "Ela chegou lá às 10h22. Minha avó disse que ligou para ela pela última vez às 10h43 e minha mãe disse que estava esperando a entrevista. Minha avó seguiu e foi fazer as coisas dela. Às 11h09, minha mãe falou com minha irmã no telefone e ela disse que estava no ponto de ônibus. Aí não sabemos se ela estava com alguém ou sozinha, se tinha feito a entrevista ou não. Desde então, o telefone dela dá desligado”, afirmou Diogo na época do desaparecimento da mãe dele. Adriana desapareceu com uma quantia em dinheiro, cartões e documentos. A ossada foi encontrada após a ajuda de moradores de Itaipuaçu no dia 11 de abril.

    A Polícia Civil investiga se um dos filhos de Adriana Estevam pode ser o mandante da morte dela. A ossada encontrada estava com a roupa que a mulher usava quando desapareceu.

    Segundo informações obtidas com exclusividade, um dos filhos de Adriana teria ordenado a morte da mãe de dentro do presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, onde cumpre pena por outros crimes. A morte, segundo a polícia, teve a participação de dois comparsas. A motivação ainda é investigada.

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