Blindado

Polícia encontra 'caveirão' da milícia em Nova Iguaçu

Suspeita é que o veículo tenha sido utilizado em confronto

Policiais encontram 'caveirão' da mílícia em Nova Iguaçu
Policiais encontram 'caveirão' da mílícia em Nova Iguaçu |  Foto: PCERJ
 

Policiais civis apreenderam em Nova Iguaçu, nesta terça-feira (23), um veículo blindado que, de acordo com investigações, era utilizado pela milícia liderada por Tandera. 

O carro estava em um galpão na rua Brasília, em Cabuçu. Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Repressão à Ações Criminosas Organizadas (Draco) apreenderam o veículo.

O carro pode ter sido utilizado em incursões durante confronto entre facções rivais para a tomada de territórios na região. O veículo foi encaminhado para a sede da Draco.

   

Confronto

O miliciano é apontado como o chefe da região de Nova Iguaçu e Seropédica. No último final de semana, quatro milicianos que podem ter envolvimento com o sequestro dos quatro jovens na Baixada Fluminense no início do mês foram mortos na manhã do último sábado (20) durante uma ação de agentes da Delegacia de Repressão à Ações Criminosas Organizadas (Draco-IE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com o apoio do Serviço Aeropolicial (Saer).

Entre os mortos, estão 'Delsinho', 'Fofo', 'Tizil' e 'Neguinho', apontados como membros de uma organização criminosa que é encabeçada por Tandera, irmão de um deles. 'Delsinho' e 'Fofo' são líderes da organização, disse a polícia. A ação ocorreu em um sítio localizado no bairro Riachão, em Nova Iguaçu. 

Segundo a Polícia Civil, o sítio no qual os homens foram localizados foi descoberto após dias de investigação. Na ação deste sábado, os agentes chegaram no local e já foram recebidos por tiros vindos dos quatro acusados. Depois disso, os policiais revidaram e deram início a um confronto armado.

Os quatro homens foram encontrados mortos após o cessar fogo. No sítio, foram apreendidos ainda quatro fuzis, uma pistola, munições e fardamentos. A ação ainda contou com o apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e da 56ª DP (Comendador Soares).

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