Caso Renato
Polícia encontra farda da Marinha durante operação em ferro-velho
Estabelecimento está interditado por tempo indeterminado
Rio de Janeiro - A Polícia Civil realizou, nesta terça-feira (17), uma operação no ferro-velho onde o policial civil Renato Couto Mendonça, de 41 anos, foi baleado por militares da Marinha, antes de ser morto na última sexta-feira (13). Os agentes encontraram uma farda escondida no porta malas de um carro.
A ação conta com apoio de equipes da Comlurb, que atua com um trator. Além de objetos comprados sem procedência, foram apreendidos um carro de passeio e uma kombi.
Um caminhão com tonalidade de cor usada pelos veículos da Marinha também foi encontrado dentro do ferro-velho. De acordo com a polícia, o veículo, modelo 1987, era usado para transporte de ferros.
O material recolhido será levado para o aterro sanitário do Caju, na Zona Portuária.
Segundo a Secretaria de Ordem Pública do Rio, o ferro-velho já tinha sido interditado pela prefeitura em outra ocasião.
"Desde o ano passado a Seop vem fazendo uma série de fiscalizações em ferros-velhos, . Esse aqui foi fiscalizado em janeiro deste ano, fizemos apreensões, identificamos material que era da Comlurb nessa ação e conduzimos o dono do estabelecimento e o filho dele para a delegacia para que fosse apurado o crime de furto e receptação", explicou o secretário Breno Carnevalle.
O Crime
Renato foi morto na sexta depois de discutir com o proprietário do ferro-velho. Três militares da Marinha e um civil foram presos pelo crime. A Justiça do Rio converteu, na segunda (16), a prisão temporária para preventiva.
O corpo do policial foi encontrado, três dias depois do crime, no rio Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense.
O enterro do papiloscopista foi nesta terça na Zona Oeste.
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