Identificação
Policial morto por militares atuou em tragédia de Petrópolis
Renato levou três tiros e morreu afogado
O papiloscopista da Polícia Civil Renato Couto Mendonça, de 41 anos, morto por militares da Marinha na última sexta-feira (13), participou de uma mega operação para identificar os mortos na tragédia que vitimou mais de 200 pessoas em Petrópolis nesse ano.
Renato atuou diretamente na identificação das vítimas da forte chuva que atingiu a cidade. Amigos do policial contaram que o homem foi enviado para a cidade da Região Serrana em busca de ajudar as pessoas que sofreram com a perda de familiares.
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Renato começou a sua carreira na Polícia Civil no Instituto Médico Legal em 2018. Seu último trabalho estava sendo realizado no Instituto de Identificação Félix Pacheco. Amigos que trabalharam com o homem divulgaram que ele queria construir uma casa para sua mãe e um hotel para cachorros.
O crime
O policial foi morto por militares da marinha após uma discussão em um ferro-velho na Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio na última sexta-feira (13). O homem foi beleado no adbômen, na cintura e na perna antes de ser jogado ainda vivo no Rio Guandu, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense.
O laudo sobre a morte do papiloscopista da Polícia Civil Renato Couto Mendonça, de 41 anos, apontou que o homem levou três tiros e tinha sinais de afogamento. As vias aéreas da vítima possuía areia e lama. Segundo o documento, o homem tinha chances de sobreviver caso fosse socorrido.
De acordo com peritos do Instituto Médico-Legal (IML), o tiro na perna foi o mais grave, mas foi contido por tecidos do próprio corpo com a formação de um hematoma na musculatura da coxa e por coágulos. O feito fez com que diminuísse a hemorragia externa.
O corpo do policial civil foi encontrado na manhã desta segunda-feira (16), no rio Guandu, às margens da BR-493, no trecho do Arco Metropolitano do Rio, em Japeri, na Baixada Fluminense.
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