Tristeza

Policiamento é reforçado no enterro de advogado assassinado

Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi morto a tiros

Reforço policial teria sido solicitado pela família da vítima
Reforço policial teria sido solicitado pela família da vítima |  Foto: Quintanilha Filho

O policiamento foi reforçado na entrada do Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona sul do Rio, nesta quarta-feira (28), onde familiares e amigos dão o último adeus ao advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, que foi assassinado a tiros.

Abalados, ninguém quis falar com a imprensa. O advogado foi morto com pelo menos 10 tiros na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, próximo ao prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na última segunda-feira (26).

O crime chocou a cidade, principalmente pela forma que foi executado em um das ruas mais movimentadas.

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No jazigo, diversas coroas de flores e mensagens de carinho foram deixadas para o advogado. “Em nome da OAB-RJ, expressamos nossas mais profundas condolências”, diz uma das faixas.

Segundo a polícia, o assassino efetuou 15 disparos. A ação foi rápida, durando apenas 14 segundos. A hipótese de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, foi descartada.

Para o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, Victor Santos, o assassinato do advogado teria sido "planejado".

De acordo com Santos, nenhuma linha de investigação é descartada, inclusive, um possível crime passional.

"O autor verificou a rotina da vítima e esperou o momento exato para praticar o crime, não deixando nenhuma forma de defesa", pontuou.

Nova perícia

Mais cedo, a perícia e a Polícia Civil realizam uma perícia no apartamento do advogado, na Lagoa Rodrigo de Freitas. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)

Quem era Rodrigo?

Rodrigo graduou-se em 2005 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e possuía especialização em direito civil empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Ele liderava as defesas em casos relacionados à posse, aquisição de bens materiais, indenização por danos materiais e confissão de dívidas.

Ainda não está claro se sua atuação profissional foi o motivo do crime. Em comunicado, a OAB-RJ informou que Luciano Bandeira, presidente da ordem, está acompanhando o desenrolar do caso e mantendo contato com o secretário de Segurança Pública do estado, Victor César dos Santos.

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