Crime

Preso mais um suspeito de assassinar advogado em Niterói

Homem foi detido em uma residência no município de Barra Mansa

A vítima foi executada em frente ao próprio filho
A vítima foi executada em frente ao próprio filho |  Foto: Arquivo/Lucas Alvarenga
 

Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam nesta quinta-feira (7) um homem suspeito de ter assassinado a tiros o advogado Carlos Daniel Dias André, de 41 anos, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. A vítima foi executada em frente ao próprio filho.

O crime aconteceu em maio deste ano, no Cafubá, na Região Oceânica de Niterói. A vítima era ex-agente da Polícia Civil e estava em um carro blindado. 

A princípio, o autor dos disparos havia apontado outro indivíduo como a pessoa que pilotava a motocicleta usada por eles no crime mas, segundo os investigadores, foi comprovado que o criminoso mentiu sobre a verdadeira identidade do segundo participante do homicídio.

O suspeito foi detido em uma residência no município de Barra Mansa, no Sul Fluminense. De acordo com a polícia, as investigações apontam para o fato do homem estar usando o local para se esconder e tentar escapar para outros estados.

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O detido, segundo os agentes, se escondeu em diversos municípios como Rio de Janeiro, Paquetá, Parati, Bracuri e, por último, Barra Mansa, onde foi preso na posse de um simulacro de arma de fogo. Na ocasião, foi cumprido mandado de prisão expedido pela Justiça.

De acordo com os agentes, ele já havia respondido por crime de homicídio e cumprido pena no mesmo estabelecimento prisional do autor dos disparos. A polícia informou que as investigações continuam para apurar os eventuais mandantes do crime.

Carlos Daniel foi expulso da instituição em 2011, quando foi preso pela Polícia Federal. Ele e outros policiais estavam ajudando lideranças de uma facção criminosa a sair da Rocinha, na época da implantação da UPP. 

Na prisão, por seis anos, estudou no curso de Direito e passou a exercer a profissão para detentos. Carlos também atuou na defesa de contraventores e policiais presos.

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