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    Ex-deputado

    Roberto Jefferson vira réu por atirar em policiais em sua casa

    Ele ainda atirou granadas contra os agentes

    Publicado 10/12/2022 às 8:46 | Atualizado em 10/12/2022 às 9:37 | Autor: Enfoco
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    Roberto Jefferson abriu fogo contra agentes federais
    Roberto Jefferson abriu fogo contra agentes federais |  Foto: Reprodução

    O ex-deputado Roberto Jefferson virou réu, nesta sexta-feira (9), pelos crimes de tentativa de homicídio, posse de três granadas adulteradas, resistência e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e munição de uso permitido e restrito. Todos esses crimes ocorreram no dia 23 de outubro, quando ele atirou em policiais federais que foram até a sua casa, em Comendador Levy Gasparian, cumprir um mandado de prisão contra ele. 

    A Justiça Federal aceitou a denúncia do Ministério Público Federal. 

    "Consta nos autos ter sido preso em flagrante, no dia 23 de outubro de 2022, por volta das 19h15, em sua residência localizada em Comendador Levy Gasparian-RJ, o ora denunciado Roberto Jefferson, porque, dolosamente e consciente da ilicitude e reprovabilidade de suas condutas, tentou matar 4 Policiais Federais, com emprego de explosivo e de meio de que resultou perigo comum", afirma a denúncia do Ministério Público. 

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    Jefferson foi indiciado, pela juíza Abby Ilharco Magalhães, por quatro tentativas de homicídio. "Houve por parte do investigado ao menos a assunção do risco de resultado(s) morte, caracterizando-se assim a modalidade dolosa para fins de delimitação da competência constitucionalmente atribuída ao Tribunal do Júri", afirmou ela que atua na 1ª Vara Federal de Três Rios.

    Jefferson foi preso em outubro a pedido do ministro Alexandre de Moraes. O ex-deputado já havia sido preso em 2021 em um inquérito de milíciais digitais, que investiga uma suposta organização criminosa digital que ataca ministros do Supremo. Ele, no entanto, teve sua prisão preventiva substituída pela prisão domiciliar em janeiro deste ano. 

    Jefferson, no entanto, foi preso novamente em outubro depois que Moraes entendeu que ele descumpriu algumas medidas da prisão domiciliar, como, por exemplo, conceder entrevista à Jovem Pan sem autorização, publicar vídeos nas redes sociais (as quais ele não poderia ter acesso) ofendendo a ministra Cármen Lúcia, receber visitas e outros. Por isso, os policiais federais foram até a casa dele, para cumprir o mandado. 

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