Surpresa
Suspeita de matar namorado ganha apelido no presídio: 'Chocolate'
Júlia Cathermol deu um brigadeirão para o empresário Luiz Ormond
A psicóloga Júlia Cathermol, acusada de matar o namorado Luiz Marcelo Ormond, com um brigadeirão envenenado, ganhou um apelido um tanto quanto curioso das detentas, quando chegou ao presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (5): "Oi, chocolate". A informação é da TV Globo.
Segundo a fonte da emissora, Júlia ficou surpresa ao perceber que as detentas a conheciam. “Elas sabem quem eu sou?”, indagou Júlia. “O que você acha?”, questionou a agente penal. Júlia se entregou à polícia na noite de terça-feira (4).
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Após o corpo do empresário ser encontrado em estado avançado de decomposição, em um apartamento no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, foi feita uma perícia do Instituto Médico-Legal (IML).
De acordo com os documentos, foi analisado um líquido achocolatado no estômago de Luiz. Além disso, foram detectadas amostras de Clonazepam, 7-Aminoclonazepam, Cafeína e Morfina no trato estomacal.
O crime
O empresário Luiz Ormond foi encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, na noite do dia 20 de maio. O cadáver foi encontrado em estado avançado de decomposição. Após laudos cadavéricos, foi comprovado que Luiz Marcelo morreu ao menos três dias antes, última vez que foi visto em seu prédio, junto de Júlia.
No dia 22 de maio, Júlia prestou depoimento à polícia, alegando ter sido agredida por Luiz antes de sua morte. Ela também mencionou um pagamento feito pelo empresário, de R$ 2,6 mil, a um agiota, supostamente para protegê-la de ameaças.
Devido às acusações de agressões, Júlia foi encaminhada para o Instituto Médico-Legal para fazer um exame de corpo de delito. O laudo constatou um ferimento no braço esquerdo, mas a polícia descartou que tenha sido Marcelo, já que no dia da suposta agressão, ele já estava morto.
Quando foi prestar o depoimento à Polícia Civil, no dia 22, a hipótese de homicídio ainda não estava confirmada, por isso a mulher foi liberada. A autoria do crime foi sendo cogitada após serem apresentadas contradições entre os fatos noticiados pela suspeita e os demais elementos reunidos.
Posteriormente, surgiram detalhes sobre o relacionamento entre Júlia e Luiz, incluindo a pressão exercida por ela para que o empresário alterasse documentos em seu favor. Além disso, relatos de familiares indicavam que Luiz estava sob efeito de substâncias nos dias que antecederam sua morte, mesmo sem ser conhecido por consumir álcool ou drogas.
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