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    Medida administrativa

    Suspeito de mandar matar grávida tem o salário suspenso

    Diogo Viola é professor do IFF e ganha cerca de R$ 18 mil

    Publicado 09/03/2023 às 21:38 | Atualizado em 10/03/2023 às 8:13 | Autor: Enfoco
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    Letycia tinha um relacionamento amoroso com o suspeito de ser o mandante do crime
    Letycia tinha um relacionamento amoroso com o suspeito de ser o mandante do crime |  Foto: Reprodução

    O Instituto Federal Fluminense (IFF) onde Diogo Viola de Nadai trabalha como professor de Química em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, suspendeu seu pagamento de cerca de R$ 18 mil. Ele foi preso suspeito de ser o mandante do assassinato de Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, no último dia 2.  A mulher estava grávida de oito meses, e o filho Hugo também morreu no hospital após o nascimento. 

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    Em nota, o IFF lamentou profundamente a morte brutal da ex-aluna Letycia Peixoto Fonseca e de seu filho Hugo. A instituição disse que está completamente consternada com tudo que aconteceu e tomou as devidas providências administrativas cabíveis no momento, neste caso, suspendendo o salário de Diogo.

    "Por conta do fato de estar no âmbito criminal e não relacionado ao exercício de sua função como professor na instituição, qualquer outra ação administrativa dependerá de decisão judicial", informava um trecho da nota.

    Letycia foi assassinada quando foi deixar a tia dela em casa, na mesma rua onde ela morava. Ela estava com um carro da empresa onde trabalhava como engenheira.

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    De acordo com a polícia, Letycia e Diogo possuíam uma relação amorosa. A mãe de Letycia, Cíntia Peixoto, informou que a filha vinha cobrando para Diogo o desejo de ser apresentada para a família do companheiro.

    “O relato que a gente tinha era que o Diogo foi casado e que ele tinha problemas com a ex-esposa por não aceitar o término, e ela tinha um impasse jurídico de separação de bens”, disse Cíntia.

    Há suspeita de que Diogo seja pai do bebê, mas teria se recusado a fazer o teste de DNA. Os advogados de Diogo não se pronunciaram com a imprensa.

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