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    Constrangimento

    Tenente-coronel da PM é denunciado por invasão de domicílio no Rio

    Ministério Público pede suspensão da função pública do oficial

    Publicado 03/07/2025 às 20:19 | Autor: Enfoco
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    O tenente-coronel Blaz foi porta-voz da Polícia Militar
    O tenente-coronel Blaz foi porta-voz da Polícia Militar |  Foto: Reprodurção / TV Globo

    O Ministério Público do Estado do RIo (MP-RJ) divulgou, nesta quinta-feira (3), que denunciou o tenente-coronel da Polícia Militar Ivan Souza Blaz Júnior pelos crimes de constrangimento ilegal e invasão de domicílio. 

    O Ministério Público informou também que exige a suspensão da função pública do denunciado. O caso aconteceu em janeiro deste ano, em um prédio residencial no Flamengo, Zona Sul do Rio.

    De acordo com a denúncia, Blaz coordenou uma operação de inteligência após receber denúncia anônima de que o narcotraficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, estaria visitando o pai em um apartamento no edifício.

    Na ocorrência, Blaz era comandante do 2º BPM (Botafogo) e, mesmo sem mandado judicial ou informações concretas de crime em flagrante, autorizou a operação e o ingresso imposto de policiais militares no imóvel.

    O próprio comandante foi ao local, acompanhado de um sargento, com quem simulou ser um casal, para tentar entrar no edifício, sem sucesso. Sem se identificar formalmente como policial e portando uma lata de cerveja, Blaz teve sua entrada negada pelo porteiro do prédio.

    Ainda assim, eles chegam nas imediações aguardando oportunidade para adesão no local. Aproveitando-se da movimentação na garagem, forçou a entrada junto com os demais militares mobilizados.

    Segundo os promotores de Justiça do MP, já no interior do prédio, Braz sacou sua arma e constrangeu o porteiro a deitar-se no chão, obrigando-o em seguida a acompanhá-lo em diligência por todos os andares. Blaz também determinou que dois moradores entregassem seus celulares e permanecessem sentados na portaria, sob vigilância do sargento que o acompanhava.

    O ENFOCO não conseguiu localizar o denunciado e nem a sua defesa para comentar o caso. 

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