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    Vigilante é preso por estupro em prédio no Centro de Niterói

    Prisão foi efetuada na casa do acusado, no bairro Ingá

    Publicado 23/05/2025 às 19:38 | Atualizado em 23/05/2025 às 20:02 | Autor: André Silva
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    O caso é investigado na 76ª DP (Centro de Niterói)
    O caso é investigado na 76ª DP (Centro de Niterói) |  Foto: Arquivo Enfoco

    Um vigilante de 39 anos foi preso, na última sexta-feira (16), em sua casa no bairro Ingá, Zona Sul de Niterói, acusado de estupro contra uma jovem de 20 dentro do prédio comercial onde os dois trabalham, no Centro da cidade. A prisão foi efetuada em operação conjunta por agentes da 79ª DP (Jurujuba) e da 76ª DP (Centro de Niterói), esta última responsável pela investigação do caso.

    De acordo com a vítima, no dia 26 de março, por volta das 10h, ela subiu até o 14º andar do prédio para buscar água, já que não havia bebedouro no seu local de trabalho. No caminho, encontrou o homem. Segundo o relato, depois de pegar a água, ele a agarrou pelas costas, tentou forçar um beijo e, mesmo com a recusa, insistiu nas investidas.

    Ainda segundo a vítima, o homem abriu o zíper da calça, segurou sua cabeça tentando forçar um ato sexual e, após a negativa, começou a se masturbar na frente dela. Em depoimento, a funcionária falou ainda que ele chegou a puxar sua roupa e fazer propostas constrangedoras. Depois disso, ele teria ejaculado e pedido que ela não contasse a ninguém, alegando que não havia câmeras no local.

    Colegas da vítima também relataram que o segurança já vinha assediando a jovem há algum tempo. Segundo uma das testemunhas, ele costumava se aproximar, chamá-la de “meu amor” e fazia comentários com tom de ameaça, o que fez a jovem, inclusive, a evitar circular sozinha pelo prédio.

    Segundo informações, funcionários do prédio estariam sendo ameaçados de demissão pela síndica caso comentem sobre o caso com alguém. Além disso, outros funcionários e os próprios conselheiros do prédio não foram oficialmente informados sobre o crime.

    O acusado nega o crime. Na versão dele, os dois teriam apenas conversado no local e não houve violência. Ele também afirmou que as câmeras de segurança do prédio registraram toda a movimentação, mas, segundo a investigação, o crime aconteceu justamente em um espaço sem cobertura das câmeras.

    O que diz a defesa

    A defesa do vigilante alega que ele não teve direito de prestar depoimento durante a investigação e questiona o fato de o exame de corpo de delito da vítima ter sido realizado 15 dias após o crime, o que, segundo eles, prejudicaria a coleta de provas.

    Mesmo com os argumentos, a Justiça entendeu que havia indícios suficientes para decretar a prisão temporária do acusado, o que foi efetuada na semana passada. 

    Procurada, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) ainda não retornou com a informação se o acusado segue preso ou se a Justiça acatou o pedido . A Polícia Civil também não respondeu à reportagem sobre as investigações. 

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