Adeus

'Vivo um pesadelo que ainda vou acordar', diz filha de diarista

Patroa e funcionária foram encontradas mortas em apartamento

Enterro aconteceu no fim da manhã deste sábado (11)
Enterro aconteceu no fim da manhã deste sábado (11) |  Foto: Marcelo Eugênio
 

O corpo da diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, foi sepultado na manhã deste sábado (11) no cemitério Jardim da Saudade, no bairro Paciência, Zona Oeste do Rio. 

O velório teve início às 8h e somente amigos e familiares puderam ficar no local. Cerca de 50 pessoas prestaram as últimas homenagens à Alice que era natural da Paraíba.

Entre as pessoas que transportavam o caixão, estavam o esposo Ilário Leite, o filho Diogo Fernandes da Silva e a Filha Aline Fernandes. Eles estavam inconsoláveis.

"Estou vivendo um pesadelo que eu ainda acredito que vou acordar e encontrar minha mãe em casa. O legado dela era de amor. Ela nos ensinou que se alguém nos tratasse mal, mesmo assim, a gente tem que tratar com o bem por mais que você não fosse valorizado. Minha mãe era uma pessoa incrível", disse Aline.

"Ela tinha um coração. Agora ficamos só nós, vamos ter que ter forças para cuidar um do outro", contou Ilário, que era casado há 8 anos com Alice.

A família agradeceu o trabalho da polícia que conseguiu prender um dos suspeitos e está confiante que o segundo possa ser preso nos próximos dias. "Eu acredito primeiramente em Deus, e creio que os policiais logo vão prender o outro", disse Diogo.

Alice e Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, foram vítimas de um crime brutal. Após terem sido degoladas, elas tiveram os corpos carbonizados dentro de um apartamento que fica no 12º andar de um prédio no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. O crime aconteceu na tarde de quinta-feira (9).

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Dois pintores, identificados como Jonatan Correia Damasceno e William Oliveira Fonseca, que haviam prestado serviço para Martha, dona do apartamento, são os principais suspeitos pelo crime. Jonatan foi preso na noite desta sexta-feira (10) na Comunidade de Acari, Zona Norte do Rio. Ele confessou participação na ação criminosa.

De acordo com o delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) Alexandre Herdy, a dupla será autuada por três crimes. 

“Serão autuados pelos crimes de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, incêndio e extorsão. Uma vez que ficou provado ao longo das investigações que eles coagiram a vítima a assinar três cheques no valor de R$ 5 mil cada um”, disse.

 William Oliveira Fonseca ainda não havia sido preso até o início da manhã deste sábado (11).

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