Eleições

Bolsonaro não garante participação em debates no primeiro turno

A fala foi dita durante entrevista para o apresentador Ratinho

Bolsonaro ainda comentou sobre a desistência de João Dória.
Bolsonaro ainda comentou sobre a desistência de João Dória. |  Foto: Reprodução
 

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) não garantiu a sua presença nos debates do primeiro turno das eleições em busca da reeleição neste ano devido a possíveis 'pancadas' que outros candidatos levantarem contra ele. No entanto, confirmou a participação nas mesas-redondas do segundo turno, caso seja classificado.

A afirmação foi feita em entrevista ao apresentador Carlos Massa, o Ratinho, publicada nesta terça-feira (31). A fala acontece após o político dizer, no começo deste ano, que estaria presente em todos os debates.

No segundo turno eu vou participar. No primeiro turno, a gente pensa, porque se eu for, os 10 candidatos vão querer dar pancada em mim e eu não vou ter tempo para responder. Eu acho que o debate deveria ser perguntas pré-acertadas antes para não baixar o nível. Jair Bolsonaro, Presidente
 

Em 2018, enquanto Bolsonaro ainda era candidato, o político foi apenas para dois encontros. Ambos realizados no início da campanha no primeiro turno. Após ser atacado a facadas, Bolsonaro não apareceu mais em debates, mesmo sendo liberado pela sua equipe médica. Na época, a equipe do político afirmou que as faltas aconteceram por causa do candidato se sentir desconfortável com o uso de uma bolsa de colostomia.

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A última pesquisa realizada pelo Datafolha apontou que Bolsonaro está na segunda colocação nas intenções de votos com 27%. O pré-candidato está apenas atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que possui 48%. Segundo o levantamento, a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Durante a entrevista, Bolsonaro ainda comentou sobre a desistência de João Dória (PSDB) para a disputa eleitoral. De acordo com o presidente, a candidatura de Dória não fazia a diferença.

"Não fazia diferença. Ele estava na casa de 1%. Eu acho que o eleitor que decide, está polarizado. Dificilmente teremos terceira via", afirmou.

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