Vereador acusado de crimes
Conselho de Ética da Câmara se reúne com MP sobre o caso Gabriel Monteiro
Uma nova reunião será feita nesta terça-feira (5)
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Comissão de Ética da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro se reuniram nesta segunda-feira (4) para trocar informações a respeito das denúncias feitas contra o vereador Gabriel Monteiro. O encontro contou com a participação do procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos, e do presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (DEM).
Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o vereador Alexandre Isquierdo (DEM) destacou que o encontro teve o objetivo de reunir informações que estão sendo analisadas pelo grupo, que se reúne nesta terça-feira (5), às 14h30, para tratar do caso. “A gente entende ser muito importante esse compartilhamento de informações, elementos e dados para que os vereadores tomem uma decisão na questão de representar ou não o vereador Gabriel Monteiro”, enfatizou o parlamentar.
Participaram da reunião os seguintes vereadores e membros do colegiado: Rosa Fernandes (PSC), vice-presidente; os membros Chico Alencar (PSOL), Luiz Ramos Filho (PMN), Teresa Bergher (Cidadania) e Zico (Republicanos); além do suplente Welington Dias (PDT). Ainda esteve presente o procurador-geral da Câmara do Rio, José Luis Minc.
Acusações
Gabriel Monteiro possui acusações de assédio sexual e moral de alguns funcionários de sua equipe. Alguns dizem que ele pedia que eles fizessem carinho em seu corpo. Entre os funcionários, também há uma acusação de estupro.
Além disso, no último domingo (3), mais três relatos de estupro por parte do vereador foram revelados através de uma reportagem do Fantástico. Ao todo, nove mulheres relatam ter sofrido violência ao ter relações sexuais com ele. Gabriel nega todas as acusações e considera as provas frágeis.
O youtuber também gravou a si mesmo tendo relações sexuais com uma menina de apenas 15 anos. De acordo com a presidente Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB-RJ, Silvana do Monte Moreira, a mera gravação do vídeo já configura um crime. Ele afirmou não saber que a vítima era menor de idade e também nega ter vazado o vídeo. A Justiça já pediu que o vídeo fosse excluído.
O vereador também foi processado por um médico, que estava descansando na sala de repouso destinada aos profissionais de plantão, quando foi surpreendido pela chegada de Gabriel Monteiro no quarto. No ambiente, havia uma médica descansando, em outra cama, e o político insinuou que os dois estariam em um momento íntimo.
Também sobre seus vídeos, Gabriel é acusado de forjar situações em que parece estar correndo perigo e roteiriza agradecimentos e outras situações em vídeos em que presta ajuda social. Por toda esta exposição, o youtuber perdeu diversos patrocínios em seu canal.
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