Operação

PF investiga grupo responsável por desvios do auxílio emergencial

Ação foi deflagrada em Paulínia e Tatuí, no interior de SP

De acordo com a PF, o grupo invadiu a conta dos beneficiários usando programas de computador
De acordo com a PF, o grupo invadiu a conta dos beneficiários usando programas de computador |  Foto: Agência Brasil/ Marcelo Camargo
 

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (12) dois mandados de busca e apreensão em Paulínia e em Tatuí, no interior de São Paulo, como parte da segunda fase da Operação Lotter, que tem o objetivo de aprofundar as investigações sobre uma organização criminosa especializada no desvio de recursos do auxílio emergencial.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 2021, com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em Paulínia e Sumaré, e um mandado de prisão temporária em Paulínia. A partir da análise desse material a PF concluiu que os atuais investigados também participavam do esquema.

De acordo com a PF, o grupo invadiu a conta dos beneficiários usando programas de computador. Em seguida era feita a transferência do dinheiro para contas dos criminosos, por meio do pagamento de boletos gerados em sites de sistema de pagamentos ou por meio de transações eletrônicas.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a quase 30 anos de prisão.

Agência Brasil 

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