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    Vereador fala sobre ex-assessor acusado de furto em Niterói

    Rogério Amorim disparou; 'Bandido bom é morto ou preso'

    Publicado 15/05/2025 às 20:27 | Autor: Enfoco
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    Durante a fala, o vereador também criticou o prefeito do Rio, Eduardo Paes
    Durante a fala, o vereador também criticou o prefeito do Rio, Eduardo Paes |  Foto: Reprodução / Instagram

    O vereador Rogério Amorim (PL) comentou, nesta quinta-feira (15), a acusação de furto em Niterói contra seu ex-assessor, o advogado criminalista Luis Mauricio Martins Gualda, exonerado um dia antes, depois que o caso veio à tona. Durante a fala, Amorim usou um jargão popular entre bolsonaristas: “bandido bom é bandido morto” e ainda completou “ou preso”.

    “Da mesma forma que eu defendo a morte e punição para vagabundo, defendo para aquele que estava nomeado em meu gabinete”, disse o vereador referindo-se ao envolvimento de Gualda no furto em um apart-hotel em Niterói.

    Rogério admitiu que Gualda trabalhava em seu gabinete, como advogado e professor universitário, mas tentou associá-lo a nomes do campo oposto ao seu na política. Disse que o advogado já atuou com o ex-prefeito de Niterói Godofredo Pinto e com o ex-deputado federal Chico D’Ângelo, hoje no PDT.

    Durante a fala, o vereador também criticou o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário municipal de Conservação, Diego Vaz, ambos do PSD.

    “Infelizmente tomou o caminho errado. Quando soubemos, foi sumariamente exonerado. Não vou perder tempo respondendo a menudo do prefeito que foi eleito com a máquina pública, que hoje virou secretário de Conservação. O prefeito está mais preocupado em fazer campanha e abrigar apaniguados políticos”, afirmou Amorim.

    Luis Mauricio Gualda e Alexandre Ceotto, que também foi assessor parlamentar, são apontados como suspeitos do furto em Niterói. Ceotto teria planejado o crime, e Gualda, usando uma máscara de silicone, foi quem executou a ação, segundo a polícia.

    Gualda confessou a participação e alegou estar em dificuldades financeiras. Disse que precisava manter seu padrão de vida, mas não mencionou à polícia que trabalhava na Câmara do Rio.

    O advogado estava no gabinete de Rogério desde janeiro de 2023, com salário líquido de R$ 15.805. Ele foi exonerado na quarta-feira (14). Segundo Rogério, o trabalho de Gualda era externo e ele não sabia que o advogado tinha outro emprego.

    Já Alexandre Ceotto, que também tem passagem pela política como candidato a vice-prefeito de Niterói e ex-subsecretário estadual, trabalhou como assessor de Rodrigo Amorim, irmão de Rogério, entre setembro de 2021 e janeiro de 2022. Um mandado de prisão foi expedido contra ele na quarta (14), mas ele segue foragido.

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