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Criança atacada por pitbull em Niterói estava em férias com a família

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|  Foto: Foto: Lucas Benevides
Segundo o hospital estadual Alberto Torres (Heat), estado ainda é grave. Foto: arquivo/Lucas Benevides

A criança de 1 ano e 11 meses que foi atacada por um cão da raça pitbull no bairro do Ingá, na Zona Sul de Niterói, na tarde deste domingo (16), estava na casa de parentes passando férias quando foi mordida pelo animal. Segundo o hospital estadual Alberto Torres (Heat), para onde a menina foi levada depois de ser atendida em Niterói, informou que ela segue em estado grave. A menina sofreu ferimentos no rosto e na cervical, e, segundo familiares, passou por uma cirurgia e ainda será avaliada pela equipe médica para outra operação.

A mãe da criança informou que a família é da cidade de Varjota, no Ceará, e vieram a Niterói para a casa de parentes passar o período de férias. A família também relatou que vai ficar até que a criança esteja completamente recuperada.

De acordo com a PM, testemunhas teriam dito que a família da menina e o dono do animal moram em uma vila, no bairro. Ainda segundo as informações, a criança brincava no quintal da casa, na hora do ataque. A Polícia ainda informou que o dono do animal foi identificado no mesmo dia do ocorrido e encaminhado para prestar depoimento.

A ocorrência foi acompanhada por agentes do Programa Segurança Presente e encaminhada para Delegacia do Centro de Niterói (76ªDP), onde o dono do animal se apresentou e foi autuado por omissão na cautela de animais, contravenção pena que pode resultar em pena de dez dias a dois meses de prisão, ou multa.

Cuidados

A relação do animal com a criança é sempre motivo de alerta para pais e responsáveis. O adestrador e coordenador da Equipe Doggy Niterói, Melvin Kiefer, de 29 anos, relatou que a responsabilidade nesses tipos de casos é sempre do adulto e que o temperamento e comportamento do animal pode sofrer alterações devido à forma como ele é criado.

"Cães possuem temperamentos diferentes, assim como os seres humanos, que também são influenciados pela genética e seria necessário avaliar todo o contexto. Essas orientações valem para todos os cães, sem exceção e independente de raça, mas ficar em alerta pois cães de grande porte tem um potencial de mordida maior, além de serem mais brutos por conta do tamanho, então carecem de maior atenção e cuidado", explica.

Melvin também deu dicas que podem facilitar a convivência com o animal e melhorar os hábitos com os seres humanos.

"Montar uma rotina de maneira estruturada, com passeios, treinos, socialização, atividades de desgaste físico e mental, proporcionando bem estar e qualidade de vida para os animais. Evitar pular ou montar em cima do cão, puxar o rabo ou outras partes do corpo, bater ou apertar, roubar comida e outros objetos da boca, gritar e colocar o rosto próximo do cachorro", conclui.

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