Homenagem
Dia da Mulher Negra Latino-Americana: saiba origem da data
Celebração acontece há 33 anos

É celebrado, nesta sexta-feira (25) o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data é marcada pela resistência, ancestralidade e força das mulheres negras na luta contra o racismo, o sexismo e todas as formas de discriminação. A data marca a celebração há 33 anos.
A origem da celebração vem de 1992, quando foi realizado o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana. A iniciativa foi considerada um marco histórico de articulação e reconhecimento internacional, e desde então, o dia 25 de julho se tornou um marco de união, mobilização e visibilidade.
Para a pesquisadora Eliane Barbosa, o 25 de julho é um dia de reconhecimento da presença e da contribuição das mulheres negras na construção da sociedade.
“É uma data de suma importância, pois as Américas foram o continente que recebeu a população negra. Este é o continente da pluralidade racial. Celebrar este dia significa reconhecer a presença das mulheres negras, seu papel fundamental na sociedade e a necessidade de atenção e escuta”, explicou a pesquisadora.
Evento em São Gonçalo
A associação Mulheres da Parada abre, nesta sexta, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, a 2ª edição do Festival afro "Trançar é Esperançar, que acontece em celebração justamente ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. O evento segue no sábado e domingo (26 e 27) no Teatro Municipal da cidade.
Oficinas (de vários tipos de tranças, lace e turbantes), palestras, feira de moda e gastronomia afro com 35 empreendimentos, shows e espaço quilombinho (com atividades e atrações para as crianças) são algumas das atrações do evento.
Segundo a organização, haverá ainda concurso de tranças que dará um prêmio de R$ 600 da Ser Mulher e pitchs das pretas (apresentações de negócios) com 40 vagas para empreendedoras que também serão premiadas com produtos da mesma marca.
Segundo a presidente da associação Mulheres da Parada, Letícia da Hora, a programação foi elaborada a partir de quatro pilares: cultura e ancestralidade viva; empreendedorismo e economia criativa; afeto, reconhecimento e memória; sustentabilidade e impacto social.


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