Tragédia

Família de jornalista morto na Amazônia se pronuncia

Restos mortais serão encaminhados para perícia

Eles estavam desaparecidos desde 5 de junho
Eles estavam desaparecidos desde 5 de junho |  Foto: Reprodução
  

A família de Dom Phillips, jornalista inglês que estava desaparecido há mais de dez dias junto com o indigenista, Bruno Pereira, emitiu um comunicado nas redes sociais nesta quinta-feira (16), após o anúncio da Polícia Federal de que os corpos encontrados dentro de um rio próximo à cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas, são do jornalista e do indigenista. 

O texto assinado pelos irmãos, sobrinhas e cunhados de Dom, relata o coração partido da família com a confirmação dos assassinatos.

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"Agradecemos a todos que fizeram parte das buscas, especialmente os grupos indígenas que trabalharam incansavelmente para encontrar evidências do ataque. No devido momento iremos apresentar nossas perspectivas sobre essas vidas corajosas e o importante trabalho desses homens extraordinários, mas neste momento, nós pedimos que representantes da mídia permitam à família alguma paz para lidar com privacidade com o que aconteceu com nosso amado Dom", complementou. 

Eles estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho após uma expedição no Vale do Javari. Os restos mortais encontrados devem chegar em Brasília na noite desta quinta-feira (16), onde serão periciados.

Inicialmente os restos mortais foram levados para Tabatinga (AM) na noite de quarta (15). Às 13h do horário local desta quinta-feira e 15h no horário de Brasília, o avião vai para Vilhena (RO), abastece e segue para Brasília. O horário previsto para a chegada são às 19h30. A perícia deve começar a ser feita na sexta-feira (17) e deve ficar pronta na próxima semana. 

Segundo a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), ambos receberam ameaças nos últimos dias por causa do trabalho realizado contra invasores, garimpeiros e pescadores da região.

Estão presos Amarildo da Costa Oliveira que confessou ter assassinado Bruno e Dom e seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como "Dos Santos. No entanto, segundo a PF, ele não confessou envolvimento no caso.

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