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    Desmentiu

    Resgate em vulcão: família diz que niteroiense está desaparecida

    Segundo a irmã da jovem, Juliana não recebeu sequer alimentação

    Publicado 22/06/2025 às 9:22 | Atualizado em 22/06/2025 às 9:33 | Autor: Enfoco
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    A irmã também afirmou que vídeos divulgados como registros do resgate e de alimentos sendo entregues a Juliana são falsos e foram forjados
    A irmã também afirmou que vídeos divulgados como registros do resgate e de alimentos sendo entregues a Juliana são falsos e foram forjados |  Foto: Reprodução/ Redes Sociais

    A família da publicitária niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, negou neste domingo (22) as informações divulgadas por autoridades da Indonésia e pela Embaixada do Brasil em Jacarta, que afirmavam que a jovem teria recebido alimento, água e agasalho após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. Além disso, a família afirma que Juliana ainda não foi resgatada e que está desaparecida.

    De acordo com Mariana Marins, irmã de Juliana, o resgate ainda não conseguiu chegar até a jovem, e a espera por socorro já ultrapassa 30 horas.

    “Recebemos, com muita preocupação, a informação falsa de que a equipe de resgate teria levado comida, água e agasalho para a Juliana. Na verdade, até o momento, eles não conseguiram alcançá-la devido ao tamanho insuficiente das cordas e à baixa visibilidade”, declarou Mariana, que está no Brasil.

    A irmã também afirmou que vídeos divulgados como registros do resgate e de alimentos sendo entregues a Juliana são falsos e foram forjados.

    “Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o que mostra o resgate chegando até ela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com a mensagem associada a ele”, disse Mariana ao portal g1.

    Desaparecimento

    Juliana foi vista pela última vez por volta das 17h30 (horário local) do sábado (21), em imagens feitas por turistas com o auxílio de um drone. Segundo a família, essas imagens que mostram a jovem caída na trilha são reais.

    Desde então, ela não foi mais localizada e está desaparecida, segundo os familiares. “Juliana está desaparecida, ela não está mais no local onde foi vista pela primeira vez no drone, então é muito importante que continuemos pressionando o governo”, afirmou uma amiga da família em suas redes sociais.

    A amiga ainda informou que o vídeo falso foi confirmado pelo governo da Indonésia e pela Embaixada do Brasil. A família agora deposita suas esperanças no envio de um helicóptero para tentar o resgate.

    O acidente

    Tudo ocorreu na noite de sexta-feira (20), por volta das 19h (horário de Brasília), equivalente às 5h da manhã no horário local. Equipes de resgate foram acionadas e chegaram à região às 4h30 (horário de Brasília), ou 14h30 no horário da Indonésia. No entanto, as condições do terreno dificultaram o acesso ao local onde Juliana se encontra, e os socorristas ainda não conseguiram alcançá-la.

    Inicialmente, esperava-se que uma equipe de montanhistas chegasse por volta das 9h (horário de Brasília), mas a família foi informada de que o resgate ainda levaria pelo menos mais duas horas.

    Segundo a familiares da jovem, ela caiu por uma extensão de mais de 300 metros em um trecho íngreme da montanha, numa área de difícil acesso onde, conforme informado pela família, não há possibilidade de resgate por helicóptero. Juliana fazia parte de um grupo que seguia uma trilha guiada no local.

    A trilha estava prevista para durar de 20 a 22 de junho, totalizando três dias e duas noites. Desde fevereiro deste ano, Juliana está em uma viagem mochilão pela região, tendo passado por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.

    Desde a queda, já se passaram mais de 30 horas aguardando o resgate. 

    Após o acidente, Juliana não conseguiu contatar a família diretamente devido à falta de sinal. As informações chegaram ao Brasil por meio de um grupo de turistas que também realizava a trilha e conseguiu entrar em contato com pessoas próximas à jovem utilizando uma rede social. Eles enviaram mensagens para diversos contatos após encontrarem o perfil dela.

    Por meio de drone, também foram captadas imagens que mostram Juliana aparentemente assustada, mas consciente. Esses vídeos foram encaminhados à família via WhatsApp, ajudando a confirmar sua identidade.

    “Aqui, ela está sem sinal de celular, porque o pacote de internet contratado não funciona naquela região”, explicou Mariana. “Eu fiquei sabendo pelo Instagram.”

    Quem é Juliana

    Juliana Marins, nascida em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também se dedica ao pole dance. Desde fevereiro, ela estava em uma viagem de mochilão pela Ásia, tendo visitado países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

    Desde a queda, já se passaram mais de 30 horas aguardando o resgate
    Desde a queda, já se passaram mais de 30 horas aguardando o resgate |  Foto: Reprodução/ Redes Sociais

    Durante a jornada, Juliana compartilhava momentos da viagem nas redes sociais, onde mantinha contato com amigos e seguidores. No entanto, um acidente interrompeu inesperadamente sua trajetória, e agora familiares e amigos acompanham, com angústia, as buscas por informações sobre seu paradeiro e estado de saúde.

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