Luto
Tristeza e revolta: artistas lamentam a morte de Juliana Marins
Jovem foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24)

Após a confirmação da morte da publicitária niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, na manhã desta terça-feira (24), a notícia causou grande comoção e gerou uma onda de revolta e homenagens nas redes sociais. A jovem caiu em um penhasco durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21).
No perfil criado pela família para divulgar informações sobre o desaparecimento, diversas celebridades deixaram mensagens de apoio, carinho e indignação. Entre os famosos que prestaram solidariedade estão Primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, a cantora gospel Bruna Karla, a apresentadora Tatá Werneck, a influenciadora Romana Novais (esposa do DJ Alok), o dançarino Raphael Vicente, o ator Cauã Reymond e a ex-BBB Sarah Andrade, a atriz Beth Goulart entre outros.
As mensagens expressam tristeza e empatia com a dor da família, além de críticas à demora nas ações de resgate. “Tanta demora também, que isso, gente?”, escreveu uma seguidora. “Estou revoltada como se a Juliana fosse da minha família”, comentou outra usuária.
A Prefeitura de Niterói, cidade de onde a jovem era natural, também se manifestou por meio das redes sociais. Veja a publicação:
Durante o comunicado sobre a morte da jovem, o pai dela, Manoel Marins, ainda estava em voo rumo à Indonésia. Ele ainda não comentou sobre a morte da filha.
Juliana está em viagem pela região desde fevereiro e já passou por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã
O acidente
A tragédia ocorreu na noite de sexta-feira (20), por volta das 19h (horário de Brasília), o que corresponde às 5h da manhã de sábado (21) no horário local. As equipes de resgate foram acionadas e chegaram à região às 4h30 (horário de Brasília), ou 14h30 no horário da Indonésia. No entanto, as condições do terreno dificultaram o acesso ao local onde Juliana se encontrava, e os socorristas ainda não haviam conseguido alcançá-la.
Inicialmente, esperava-se que uma equipe de montanhistas chegasse por volta das 9h (horário de Brasília), mas a família foi informada de que o resgate ainda levaria pelo menos mais duas horas.
Segundo familiares da jovem, a princípio, ela caiu por uma extensão de mais de 300 metros em um trecho íngreme da montanha, em uma área de difícil acesso, onde, conforme informado pela família, não há possibilidade de resgate por helicóptero. Juliana fazia parte de um grupo que realizava uma trilha guiada no local.
A trilha estava prevista para durar de 20 a 22 de junho, totalizando três dias e duas noites. Desde fevereiro deste ano, Juliana está em uma viagem mochilão pela região, tendo passado por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.
Após o acidente, Juliana não conseguiu contatar a família diretamente devido à falta de sinal. As informações chegaram ao Brasil por meio de um grupo de turistas que também realizava a trilha e conseguiu entrar em contato com pessoas próximas à jovem utilizando uma rede social. Eles enviaram mensagens para diversos contatos após encontrarem o perfil dela.
Por meio de drone, também foram captadas imagens que mostram Juliana aparentemente assustada, mas consciente. Esses vídeos foram encaminhados à família via WhatsApp, ajudando a confirmar sua identidade.
“Aqui, ela está sem sinal de celular, porque o pacote de internet contratado não funciona naquela região”, explicou Mariana. “Eu fiquei sabendo pelo Instagram.”
Localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, o Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altitude. Imponente e ainda ativo, o vulcão é um dos principais pontos turísticos da região, especialmente entre os amantes de trilhas e montanhismo.
Quem era Juliana
Juliana Marins, nascida em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também se dedica ao pole dance. Desde fevereiro, ela estava em uma viagem de mochilão pela Ásia, tendo visitado países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
Durante a jornada, Juliana compartilhava momentos da viagem nas redes sociais, onde mantinha contato com amigos e seguidores.


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