Maus-tratos
Mais de 30 aves mantidas em cativeiro são resgatadas em Maricá
Muitos animais estavam em gaiolas minúsculas, sem água e comida

A partir de uma denúncia, 34 aves silvestres mantidas ilegalmente em cativeiro e com sinais de maus-tratos foram resgatadas em uma casa em Itaipuaçu, Maricá, nesta terça-feira (28), em operação realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio da Prefeitura e da Unidade de Polícia Ambiental (UPam).
Os animais foram levados para a sede do Parque Estadual da Serra da Tiririca, unidade de conservação administrada pelo Inea e situada em Niterói, onde foram examinados por um médico-veterinário. Trinta e duas aves que apresentavam boas condições de saúde foram devolvidas à natureza, em área da unidade de conservação.
Duas aves que apresentavam saúde fragilizada foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Seropédica onde ficarão em quarentena. No momento da ação, não havia ninguém na residência. A equipe vai tentar identificar o proprietário da residência para que seja autuado e detido por capturar e manter em cativeiro, aves silvestres, o que configura crime ambiental.
As aves resgatadas foram as seguintes:: um pixoxó, espécie ameaçada de extinção; um canário-belga; 21 tizius; sete coleiros; três canários-da-terra; e três periquitos australianos. Muitos dos animais estavam acondicionados em minúsculas gaiolas, sem água e comida, e se encontravam muito debilitadas.
Segundo o Inea, a captura ilegal de aves silvestres impacta no meio ambiente. A retirada desses animais de seus habitats pode causar o empobrecimento genético nas populações, devido à redução do tamanho populacional, e também pela qualidade dos exemplares que saem da natureza por meio da captura, tornando-os vulneráveis à extinção.

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