Artistas com deficiência serão cadastrados em Niterói

A Prefeitura de Niterói lançou, nesta terça-feira (15), um mapeamento permanente de artistas e fazedores de cultura com deficiência física ou intelectual. A ação, inédita na cidade, é coordenada pela Secretaria Municipal das Culturas e tem como objetivo criar uma base de dados acessível, pública e em constante atualização.

O projeto visa orientar editais, ações afirmativas e políticas públicas voltadas a esse público, promovendo visibilidade, reconhecimento e valorização dos talentos locais.

“Estamos lançando um cadastro inédito com o objetivo de apoiar, reconhecer e dar visibilidade aos artistas com deficiência. Queremos garantir que todos tenham espaço nas políticas culturais do município. Com esse mapeamento, pretendemos construir uma cena mais inclusiva, diversa e representativa”, afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

De acordo com a SMC, o formulário de inscrição já está disponível neste link e no perfil oficial da secretaria no Instagram (@smc.niteroi). O cadastro é contínuo e pode ser preenchido a qualquer momento. Também é possível acessar diretamente pelo link formulário de cadastro

Para o esclarecimento de dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp: (21) 96915-2174 ou E-mail: [email protected]

Podem se inscrever artistas de todas as linguagens, técnicos, produtores e demais trabalhadores da cultura com deficiência que residam ou desenvolvam atividades culturais em Niterói.

O secretário municipal das Culturas, Leonardo Giordano, reforçou a importância da iniciativa como ferramenta para a construção de políticas públicas mais justas:

“Acreditamos que o direito à cultura deve ser garantido a todos, sem exceção. Mapear e reconhecer os artistas com deficiência é essencial para que possamos criar políticas públicas eficazes, que respeitem as diversidades e fortaleçam o protagonismo artístico.”

Segundo dados do IBGE (2025), o Brasil possui cerca de 14,4 milhões de pessoas com deficiência o equivalente a 7,3% da população. Apesar dos avanços na luta por direitos, ainda são frequentes as barreiras físicas e simbólicas que limitam a participação dessas pessoas na vida cultural, tanto como público quanto como criadores.