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    Fim de uma era: colégio tradicional de Niterói vende terreno e vai fechar as portas

    Escola com quase 60 anos dará lugar a empreendimento imobiliário

    Publicado 08/09/2025 às 14:36 | Atualizado em 08/09/2025 às 15:09 | Autor: Giselle SantAnna e Ezequiel Manhães
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    O Colégio Miraflores vai encerrar as atividades na Rua Otávio Kelly, no Jardim Icaraí
    O Colégio Miraflores vai encerrar as atividades na Rua Otávio Kelly, no Jardim Icaraí |  Foto: Ezequiel Manhães

    O tradicional Colégio Miraflores, no Jardim Icaraí, na Zona Sul de Niterói, vai fechar as portas. Em uma reunião marcada para quinta-feira (11), a escola ainda vai comunicar a decisão de forma oficial aos pais e responsáveis. 

    Após quase 60 anos de história na Rua Ministro Otávio Kelly 474, a instituição acaba de vender o terreno e só funciona até janeiro de 2026. A informação foi confirmada ao ENFOCO nesta segunda-feira (8) pela construtora Bacos e a Falves Incorporadora. No local deve ser construído um condomínio residencial.

    “O projeto ainda passará por uma fase inicial de estudos e análises, e qualquer decisão sobre o futuro empreendimento será comunicada oportunamente. Até lá, o Colégio Miraflores mantém seu funcionamento normal, sem qualquer alteração em suas atividades”, diz a nota conjunta das  empresas.

    Procurada pela reportagem, a direção da escola recebeu a equipe do ENFOCO, mas preferiu não informar se a unidade será transferida para outro endereço ou se encerrará definitivamente as atividades. 

    Conhecido pelo amplo e bucólico espaço, com direito a parque de areia, e por atender da educação infantil ao ensino médio, o Miraflores é referência em Niterói e já recebeu gerações inteiras de alunos em suas salas de aula.

    “O conflito dos pais é esse: para onde meu filho vai? O meu filho precisa de uma atenção diferenciada, porque é superdotado. Ele tem 8 anos e é muito ligado às hortas do Miraflores. O primeiro questionamento dele foi: ‘Vão tirar tudo o que eu fiz?’. Isso me pegou bastante”, lamentou o músico e fotógrafo Bruno Sgarbi, de 44 anos, pai de um estudante.

    Outros responsáveis abordados pela reportagem preferiram não se identificar, mas deixaram claras a preocupação e a tristeza. 

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