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    Piloto de Niterói baleado fica de pé pela primeira vez

    Momento foi compartilhado por sua esposa nas redes sociais

    Publicado 09/11/2025 às 15:54 | Autor: André Silva
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    Felipe Monteiro foi baleado na cabeça durante uma operação na Zona Oeste do Rio
    Felipe Monteiro foi baleado na cabeça durante uma operação na Zona Oeste do Rio |  Foto: Instagram

    A noite deste sábado (8) marcou um capítulo inédito na recuperação do piloto da Polícia Civil Felipe Marques Monteiro. Sete meses após ser baleado na cabeça durante uma operação na Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio, Felipe ficou de pé pela primeira vez, e, amparado pela equipe de fisioterapia, conseguiu abraçar a esposa, Keidna Marques.

    O momento, registrado por ela e publicado no perfil do piloto nas redes sociais, mostra Felipe sustentando o próprio corpo com apoio, enquanto Keidna se aproxima e o envolve nos braços. Foi o primeiro abraço dos dois em pé desde o dia do tiro.

    Na legenda, Keidna transformou em palavras o que o vídeo não consegue explicar.

    “Quando o corpo fraquejou, o amor permaneceu. E agora, ele voltou pros meus braços. Eu juro… esse abraço carrega o peso de todas as promessas, das orações e da força que nos trouxe até aqui. O primeiro abraço em pé… um milagre em forma de amor”, escreveu na publicação.

    De Niterói, na Região Metropolitana, Felipe está internado desde 20 de março. Naquele dia, a aeronave da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da qual ele era comandante, foi atingida por disparos durante uma operação contra uma quadrilha especializada no roubo de vans que atuava na Zona Oeste. Os suspeitos também atearam fogo em barricadas para dificultar a ação policial.

    O piloto, de 45 anos, sempre manteve uma rotina intensa. Além do trabalho na Polícia Civil, atuava como piloto offshore, atividade que garantiu o plano de saúde que cobre sua internação, e cursava o terceiro período de Direito, movido pelo objetivo de se tornar delegado.

    Projeto de lei

    A história de Felipe e de outros agentes feridos em serviço motivou o governo do estado a enviar à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) o Projeto de Lei Complementar nº 45/2025.

    A proposta, encaminhada em regime de urgência pelo governador Cláudio Castro (PL), prevê aposentadoria integral e paridade salarial para policiais e agentes que ficarem permanentemente incapacitados após acidente ou doença relacionada ao trabalho.

    Se aprovada, seguirá para sanção do Executivo.

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    André Silva

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    Jornalista

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