Foram enterrados na tarde desta quarta-feira (27) os corpos das crianças de 2 e 3 anos que morreram afogadas em uma piscina instalada dentro de uma casa em Maricá, na Região Metropolitana do Rio. A despedida aconteceu no Cemitério São João Batista, em Itaboraí, sob forte comoção.
A mãe da pequena Eloá, de 2 anos, passou mal durante a cerimônia e precisou ser socorrida por uma ambulância. Já o pai do Marcos, muito abalado, preferiu não falar com a imprensa.
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Um amigo próximo da família disse ao ENFOCO que os pais das vítimas são evangélicos e não consomem bebidas alcoólicas. Ele contou que durante um momento de distração, as crianças pularam a janela da casa onde estavam, que segundo o relato seria baixa, e entraram na piscina de um vizinho.
A mãe do Marcos chegou ao local amparada, por volta das 16h. Muito abalada e chorando, ela não parava de gritar: "É o meu filho! As coisas dele estão lá, o quarto dele está lá".
O caso aconteceu no último domingo (25), dentro do condomínio Bosque de Itapeba, em São José do Imbassaí. De acordo com a polícia, os pais dos pequenos estavam em uma casa no local, quando deram falta das crianças. Eles encontraram os corpos boiando dentro de uma piscina em outra residência próxima.
Mesmo tentando manobras de ressuscitação, Marcos e Eloá não resistiram. Familiares ainda tentaram socorrer as vítimas ao Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro de Maricá, onde receberam os primeiros socorros. Lá, o menino acabou falecendo. Já a menina foi transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, em São Gonçalo, mas também acabou morrendo na unidade.
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