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    BioParque do Rio: funcionários serão monitorados após caso de gripe aviária

    Local será reaberto ao público nesta quinta-feira (24)

    Publicado 24/07/2025 às 8:55 | Autor: Agência Brasil
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    A morte das nove aves foi confirmada como resultado da infecção por gripe aviária após exames realizados
    A morte das nove aves foi confirmada como resultado da infecção por gripe aviária após exames realizados |  Foto: Beth Santos/Secretaria da PR

    A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou nesta quarta-feira (23) que irá acompanhar, por um período de dez dias, todas as pessoas que possam ter tido contato com o vírus da gripe aviária, após a morte de nove galinhas-d'angola no BioParque do Rio.

    Até o momento, não há registros de casos suspeitos em humanos no estado. Segundo a pasta, a transmissão do vírus H5N1 de aves para humanos é rara e não ocorre de pessoa para pessoa.

    Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) indicam que, desde 2010, foram notificados apenas 75 casos humanos nas Américas, com duas mortes. O Brasil, até agora, nunca teve registro de infecção humana pelo vírus.

    Em animais, no entanto, os casos vêm sendo documentados desde 2023. Só neste ano, já foram confirmados 183 focos de influenza aviária de alta patogenicidade — o nome técnico da doença — em diferentes regiões do país. Além do ocorrido no BioParque, três outros episódios estão sendo investigados em São Paulo: dois envolvem aves silvestres e um, aves domésticas.

    No dia 18 de junho, o Brasil havia declarado a eliminação da doença após a conclusão da desinfecção de uma granja no Rio Grande do Sul. O Ministério da Agricultura e Pecuária ainda não esclareceu se a nova ocorrência no BioParque pode alterar o atual status sanitário do país.

    Resultado dos exames e reabertura do BioParque

    A morte das nove aves foi confirmada como resultado da infecção por gripe aviária após exames realizados pelo laboratório de referência do ministério, localizado em Campinas (SP), com validação das autoridades sanitárias. Em nota, a administração do zoológico afirmou que as aves estavam concentradas em uma única área, que permanecerá interditada por 14 dias, conforme os protocolos de biossegurança.

    O BioParque, que está fechado desde o dia 17 de julho, será reaberto ao público nesta quinta-feira (24), segundo a administração. Apenas a área da Savana Africana, onde estavam as galinhas-d'angola, continuará interditada temporariamente.

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    Agência Brasil

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