Linha Amarela
Passageira fica ferida após ataque com pedra em ônibus no Rio
Segundo testemunhas, um vendedor de balas foi o responsável

Um ataque a um ônibus deixou uma passageira ferida na manhã desta quarta-feira (6), na Linha Amarela, no Rio de Janeiro. De acordo com relatos de passageiros, um vendedor de balas teria lançado uma pedra contra o coletivo.
Testemunhas informaram que o ataque ocorreu em um ônibus da linha que faz o trajeto entre Duque de Caxias e Barra da Tijuca. Ainda não se sabe o que motivou o homem a cometer o ato.
A pedra, de tamanho considerável, atravessou o vidro do ônibus e atingiu uma mulher que estava sentada. Felizmente, a vítima está bem.
Após o ocorrido, o autor do ataque caminhou tranquilamente entre os carros e fugiu do local. Procurada para informar se foi acionada para a ocorrência e se realiza buscas na região para identificar o responsável, a Polícia Militar não havia se manifestado até a publicação desta matéria.
A Semove (Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro), em nota, lamenta e repudia novos episódios de violência enfrentados por passageiros e rodoviários no transporte público do Rio de Janeiro.
"A Federação se preocupa com o impacto da violência no dia a dia dos passageiros e na saúde da população. Quem tiver informações que possam ajudar a Polícia deve ligar para o Disque Denúncia (2253-1177). O anonimato é garantido, inclusive nas mensagens de Whatsapp", escreveu.
Caso semelhante
Na última sexta-feira (1º), um ônibus da linha 770, que faz o trajeto entre Itaipu e a Candelária, foi alvo de uma pedrada enquanto trafegava pelo bairro Cachoeira, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Por pouco, os passageiros não foram atingidos.
Segundo o eletricista naval Alessandro Assunção, de 39 anos, o ataque ocorreu por volta das 21h, em um coletivo da empresa Pendotiba. Com o impacto, o vidro lateral foi quebrado, espalhando estilhaços sobre os bancos. “Do nada, uma pedrada atingiu o ônibus. Graças a Deus ninguém se feriu, mas o susto foi muito grande”, relatou.
O motorista, por precaução, não parou no local onde ocorreu o ataque. Ele seguiu até um ponto mais seguro para avaliar a situação. “O motorista, para preservar os passageiros, só parou depois do Largo da Batalha para verificar a gravidade do ocorrido”, explicou.
Os dois casos acendem um alerta após uma série de ataques a ônibus em bairros de São Paulo. Cerca de 800 ataques a coletivos foram registrados em 27 cidades da região entre os dias 1º de junho e esta quinta-feira (17).
Os ataques começaram a ser registrados no início de junho, espalhando medo entre motoristas e passageiros. Um relatório do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) aponta que cerca de 80% dos casos ocorreram nas zonas Sul e Oeste da capital, com predominância na Zona Sul.


Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!