Trabalho
Rio se destaca como 2º maior gerador de empregos do país
Dados foram divulgados nesta segunda-feira (29)

O estado do Rio de Janeiro registrou em agosto a criação de 16.128 postos de trabalho com carteira assinada, consolidando-se como o segundo maior gerador de empregos formais do Brasil no período, atrás apenas de São Paulo.
Os dados, divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, fazem parte do balanço do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
O resultado representa um crescimento de 0,41% em relação ao mês anterior, superando o desempenho de estados com maior população e atividade econômica, como São Paulo, que teve alta de 0,31%.
No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o estado fluminense criou 81.489 novas vagas formais, e nos últimos 12 meses esse número chega a 104.361 postos de trabalho.
Setor de serviços lidera vagas
Todos os setores da economia apresentaram saldo positivo de empregos em agosto no Rio. O setor de Serviços foi o principal responsável, com 9.617 novas contratações. Em seguida vieram o Comércio (2.887 vagas), a Indústria (2.346), a Construção Civil (1.251) e a Agropecuária (27).
Entre os municípios fluminenses, o Rio de Janeiro lidera em números absolutos, com 6.943 empregos gerados no mês. Outros destaques são Duque de Caxias (1.141), Niterói (1.011), São Gonçalo (909) e Macaé (765).
As contratações foram impulsionadas, sobretudo, por jovens entre 18 e 24 anos, que ocuparam 10.215 das vagas no estado. As mulheres ficaram com 77,6% dos novos empregos fluminenses, enquanto os homens ocuparam 22,4%. Em relação à escolaridade, o ensino médio completo foi o nível predominante entre os admitidos, com 11.135 vagas preenchidas.
Brasil cria 147 mil empregos
No cenário nacional, o Brasil fechou o mês de agosto com 147.358 empregos com carteira assinada, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos no período. O desempenho de agosto foi superior ao de julho (134.251 vagas), mas ainda abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram criados 239.069 postos, refletindo os impactos da alta de juros e da desaceleração econômica.
Entre os setores, o destaque nacional também foi o Serviços, com 81.002 vagas. Comércio (32.612), Indústria (19.098) e Construção (17.328) também apresentaram saldos positivos. A Agropecuária, no entanto, teve retração, com perda de 2.665 vagas formais.
O levantamento aponta ainda que 25 dos 27 estados tiveram saldo positivo. São Paulo liderou em números absolutos, com 45.450 empregos, seguido por Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Proporcionalmente, o maior crescimento foi da Paraíba (1,61%), seguida por Rio Grande do Norte (0,98%) e Pernambuco (0,82%).
Salário de admissão
O salário médio real de admissão no país foi de R$ 2.295,01 em agosto, com alta de R$ 12,70 (0,56%) em comparação a julho. Do total de vagas geradas no mês, 75,1% foram típicas (contratos padrão) e 24,9% não típicas, com destaque para contratações com jornada reduzida especialmente na área da educação e aprendizes.
No recorte anual, o saldo acumulado entre agosto de 2024 e agosto de 2025 é de 1.438.243 empregos formais. O número é inferior ao registrado no período anterior (junho/2024 a julho/2025), quando foram criadas 1.804.122 vagas.


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