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    Pânico

    Após morte de policial da Core, novo tiroteio fecha Linha Amarela

    Interdição ocorreu no sentido Fundão

    Publicado 19/05/2025 às 12:28 | Autor: Enfoco
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    Várias pessoas deitaram no chão da via expressa
    Várias pessoas deitaram no chão da via expressa |  Foto: Reprodução / TV Globo

    A morte do policial civil José Antônio Lourenço durante uma operação na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, desencadeou uma onda de tensão e caos na região nesta segunda-feira (19). Tiros intensos fecharam vias importantes, assustaram moradores e colocaram alunos em risco.

    Por volta do meio-dia, a Linha Amarela precisou ser interditada no sentido Fundão devido a um intenso tiroteio nas proximidades da comunidade.

    A alça de acesso à via expressa também foi bloqueada após criminosos incendiarem barricadas, interrompendo o trânsito e espalhando o medo.

    "Assim começa a semana: as pessoas deitadas no asfalto quente no sol de 12h pra se proteger de tiroteio na Linha Amarela. Ser carioca é triste, viu. Rio de Janeiro não é só zona sul, praia e good vibes", comentou uma mulher na rede social X (antigo Twitter).

    Durante a operação, crianças de uma escola local precisaram se abaixar no chão dos corredores para se proteger dos disparos. Ruas ficaram desertas enquanto o confronto tomava conta da região.

    Quem é o policial morto?

    O agente morto é José Antônio Lourenço, policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), diretor jurídico do sindicato dos policiais civis e ex-subsecretário de Ordem Pública do Rio. Ele foi baleado e levado ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu.

    Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Polícia Civil informou que "a perda de um dos nossos é sentida com dor e indignação. A Sepol se solidariza com os familiares, amigos e colegas neste momento de luto, também vivido por cada um da instituição".

    As diligências para identificar os responsáveis pelo ataque já estão em andamento.

    Operação

    A ação conjunta da Polícia Civil e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tinha como alvo a fabricação e venda de sacos de gelo contaminados com coliformes fecais, distribuídos para pontos comerciais nas praias da Barra e do Recreio. Laudos periciais, obtidos em fevereiro durante uma blitz, comprovaram a contaminação.

    A operação contava com o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão, coordenada pelas delegacias do Consumidor (Decon) e do Meio Ambiente (DPMA), além de agentes do Inea.

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