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    Prevenção

    Escola e universidades de Niterói liberam alunos após megaoperação no Rio

    Cidades vivem um dia de tensão nesta terça-feira (28)

    Publicado 28/10/2025 às 16:01 | Autor: Gabriel Villa Nova
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    Criminosos usaram ônibus e caminhões como barricadas
    Criminosos usaram ônibus e caminhões como barricadas |  Foto: Reprodução

    Diante dos reflexos da megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, o Colégio Gaylussac, em São Francisco, na Zona Sul de Niterói, liberou os alunos mais cedo por segurança. A medida também foi adotada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Estácio de Sá, campus Niterói, que suspenderam as aulas presenciais.

    Segundo o comunicado da UFF, a suspensão das atividades administrativas e acadêmicas busca preservar a integridade da comunidade acadêmica. Já a Estácio, informou que as aulas serão ministradas de forma online.

    Por causa da operação, criminosos provocaram tumultos em diversos pontos da cidade, interrompendo vias importantes com ônibus e caminhões atravessados nas ruas. A situação se espalhou e há interdições também em São Gonçalo e Niterói.

    A rodovia Niterói-Manilha chegou a ser bloqueada por um caminhão na altura do Boa Vista, em São Gonçalo, no sentido Itaboraí, por volta das 14h. Outro ponto afetado foi a RJ-106, na região do bairro Arsenal.

    O Rio de Janeiro vive um dia de tensão por causa da grande operação policial iniciada na madrugada desta terça-feira. A ação, comandada pela Polícia Militar, deixou até o momento 64 mortos e 81 pessoas presas, segundo informações oficiais. Entre os mortos, estão quatro policiais.

    O ENFOCO procurou outras unidades de ensino para saber se os alunos também foram liberados, mas ainda não obteve retorno.

    Megaoperação

    A movimentação faz parte da Operação Contenção, que mobiliza 2.500 policiais civis e militares para combater a expansão territorial de uma facção criminosa e capturar suas principais lideranças, tanto do Rio quanto de outros estados.

    O objetivo das autoridades é cumprir 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão. Quatro policiais morreram após serem baleados, e outros nove ficaram feridos. Além disso, um homem em situação de rua, uma mulher que estava em uma academia próxima ao batalhão de Olaria e outro homem em um ferro-velho, também foram atingidos. Todos receberam atendimento médico.

    Ao todo, 26 comunidades estão sendo alvo da ofensiva, que também emprega drones, dois helicópteros, 32 blindados terrestres e 12 veículos de demolição, além de ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate.

    Por determinação do secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, toda a corporação entrou em estado de prontidão. O expediente administrativo das unidades foi suspenso, e todo o efetivo de policiamento foi direcionado para as ruas da cidade. A ordem do comando é reforçar a presença policial nas principais vias e locais de grande movimentação, com o objetivo de garantir o direito de ir e vir da população fluminense.

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    Gabriel Villa Nova

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