Segurança
Escolas e postos de saúde fechados em SG após megaoperação no Rio
Prefeitura detalhou os nomes das unidades espalhadas na cidade

Além de ônibus atravessados em vias públicas, escolas e postos de saúde de São Gonçalo também foram afetados no dia de caos após megaoperação policial no Rio, nesta terça-feira (28). A Prefeitura da cidade confirmou o fechamento de duas escolas municipais e 28 postos de saúde como medida de segurança.
As escolas que tiveram as aulas suspensas no turno da tarde foram o Ciep Municipalizado Anita Garibaldi e a Umei Augusto de Freitas Lessa, ambas no Jardim Catarina. A Unidade de Saúde da Família (USF) João Goulart, também no bairro, foi fechado à tarde.
Os demais postos fechados na cidade foram os seguintes: David Capistrano, Salgueiro; Jardel do Amaral, Venda da Cruz; Armando Leão, Morro do Castro; Neves; Luiz Carlos Prestes, Santa Catarina; Barbosa Lima Sobrinho, Porto da Pedra; Bento da Cruz, Porto Novo; Bocayuva Cunha, Gradim; Vila Lage; Victor Chimelly, Paiva; Robert Koch, Porto da Madama; Ana Nery, Gradim; Haroldo Pereira Nunes, Porto Novo; Luiza de Marilac, Novo México; Juvenil Francisco Ribeiro, Engenho Pequeno; Pita; Anaia; Engenho Pequeno; Rocha; Louis Pasteur, Guaxindiba; Coelho; Hiparco Ferreira, Engenho do Roçado; José Avelino, Tribobó; Adolfo Lutz, Amendoeira; Josias Muniz, Arrastão; Flávio Henrique de Brito, Jóquei e Marilea Cardoso, Jóquei.
Em Niterói, o Colégio Gaylussac, em São Francisco, na Zona Sul da cidade, liberou os alunos mais cedo também por segurança. A medida também foi adotada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Estácio de Sá, campus Niterói, que suspenderam as aulas presenciais.
Veículos usados como barricadas
O primeiro de veículo atravessado em via pública aconteceu na BR-101 (Niterói-Manilha), chegou a ser bloqueada por um caminhão na altura do Boa Vista, em São Gonçalo, no sentido Itaboraí, por volta das 14h. Outro ponto afetado foi a RJ-106, altura do bairro Arsenal.
Em vias internas no corredor viário da cidade, ônibus também foram usados como barricadas por criminosos nos bairros de Santa Catarina, Covanca e Engenho Pequeno.
No caso do Rio, mais de 50 veículos foram atravessados em vias públicas, afetando 120 linhas municipais, o maior impacto no sistema de transporte carioca.
Operação mais letal da história
O Governo do Estado informou que foram 64 mortos, sendo 60 suspeitos de ligação com o crime e quatro policiais, sendo dois civis e dois militares, na megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, Zona Norte do Rio, já considerada a mais letal da história do Rio. Também foram apreendidos 93 fuzis e grande quantidade de drogas (ainda não divulgada a quantidade).
De acordo com o Governo do Estado, a operação Contenção mobilizou mais de 2,5 mil policiais civis e militares, com o objetivo foi capturar lideranças criminosas e conter a expansão territorial do Comando Vermelho.

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