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    Confissão

    Ex-militar confessa ter assassinado médico e estudante de medicina

    Assassino contou que cometeu o crime por desavenças com os dois

    Publicado 21/05/2022 às 15:16 | Autor: Enfoco
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    Jaeder e Carlos Henrique eram muito amigos e conheceram Alan em agosto de 2021
    Jaeder e Carlos Henrique eram muito amigos e conheceram Alan em agosto de 2021 |  Foto: Reprodução Redes Sociais

    Alan Amorim de Oliveira, ex cabo da marinha, confessou ter matado Jaeder Oliveira Reis e Carlos Henrique Cipriano, um médico e um estudante de medicina, semana passada em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Ele disse que investia o dinheiro das vítimas e que uma desavença motivou o crime. Ele continua em liberdade.

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    O ex-militar procurou a delegacia de Belford Roxo e confessou o crime. Ele informou que a arma usada no crime foi deixada no local. 

    A advogada das duas famílias conta que Alan confessou a autoria dos dois crimes. "Ele disse que efetuou os disparos, que foi ameaçado e que vieram na sua direção e ele acabou efetuando os disparos", diz a advogada Sheila Carvalho.

    Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A prisão do autor foi representada pela delegacia, mas o pedido ainda não foi deferido. Mais detalhes do caso serão divulgados quando o inquérito for concluído para não interferir nas investigações.

    Entenda o caso

    Jaeder Oliveira Reis era médico e tinha 36 anos e Carlos Henrique Cipriano era estudante do 7º período de medicina e tinha 28 anos. Eles eram muito amigos e em agosto de 2021, começaram a fazer o curso sobre mercado financeiro. Foi então, que conheceram Alan, que era o dono do suposto curso. Ele fazia propaganda em redes sociais e também gostava de ostentar o resultado de suas aplicações.

    O irmão de Carlos Henrique começou a desconfiar porque as promessas de retorno do curso eram totalmente fora da realidade. "Eu achei o lucro muito alto, um lucro mensal, de 10, 20%”, diz Ítalo Cipriano.

    Os encontros das vítimas com Alan aconteciam de duas a três vezes por semana e nunca havia um lugar certo e eram anunciados apenas na hora do deslocamento.

    Na segunda-feira (9), Jaeder e Carlos Henrique saíram na hora do almoço para um encontro com Alan e essa foi a última notícia que as famílias tiveram dos dois.

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