Niterói
Jovem foi esfaqueado e morto por dois suspeitos, afirmam amigos
Polícia Civil ainda não se manifesta sobre as investigações
Uma segunda pessoa é acusada por amigos de Luiz Henrique Lima, 22, de premeditar a morte do jovem na Parada LGBTQIA+, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói. A vítima sofreu diversos golpes de faca em evento no último domingo (7).
O vendedor de roupas foi atingido na testa, no tórax e nos braços. O laudo de necropsia apontou que a causa da morte foi traumatismo cranioencefálico por mecanismo perfurocortante.
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Em entrevista por telefone, concedida ao ENFOCO, nesta quarta-feira (10), uma amiga da vítima foi categórica ao afirmar que durante o ataque, além do primeiro acusado, já citado anteriormente, uma outra pessoa teria avisado ao comparsa sobre a presença de Luiz Henrique, que seguia atrás da dupla apontada pelo crime.
"Antes de ser esfaqueado, a [pessoa] avisou para [o outro acusado] que Luiz Henrique estava atrás dele. Com isso, [o acusado] golpeou Luiz Henrique. A [pessoa] também esfaqueou ele. Foi ela quem deu uma facada no tórax". A amiga fez o relato sob condição de anonimato.
Procurada, a Polícia Civil ainda não passou detalhes sobre as investigações.
Acusado comemorou
De acordo com o relato da amiga, mesmo após o crime, a dupla permaneceu curtindo o evento, que seguiu até a noite. Ela afirma, ainda, que um dos acusados comemorou o crime em rede social.
"Mesmo depois de esfaquear Luiz Henrique, eles ficaram no evento até o final. [O acusado] inclusive chegou a fazer publicações no story [do Instagram] falando que 'tinha cortado a cara do viado'. Mas no dia seguinte, com a notícia da morte, ele apagou as publicações", contou.
Luiz Henrique era uma pessoa caseira, segundo a amiga. "Ele tinha foco no trabalho, ele era vendedor de roupas. Está sendo muito difícil lidar com a dor da saudade, acordar e saber que ele não vai mais voltar", declarou.
Segundo ela, um dos suspeitos mora no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo. É lá também que a família de Luiz Henrique tem casa. Após a morte do jovem, o primeiro suspeito desapareceu.
Sob sigilo
A Delegacia de Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) está responsável pelo caso. O delegado titular Pablo Valentin, procurado nesta quarta (10), não passou informação sobre o andamento das investigações.
Justiça
Amigos e familiares, portanto, cobram justiça e respostas.
"Ainda não sabemos se a polícia já está atrás do [acusado]. Ele já nem está mais na casa dele. Ele tem que ser preso e responder pelo crime que cometeu junto com a [outra pessoa]", relatou a amiga indignada.
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