Crime
Madrasta suspeita de envenenar jovens no Rio tem prisão prorrogada
Laudo comprovou envenenamento por chumbinho em irmão de vítima
Após o laudo da Polícia Civil comprovar que o material encontrado no adolescente de 16 anos era chumbinho, a Justiça do Rio decidiu prorrogar a prisão de Cíntia Mariano Cabral, acusada de envenenar seus dois enteados no Rio. Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, não resistiu e morreu semanas após apresentar sintomas no hospital. Já o irmão dela, de 16, também teve sintomar parecidos, mas conseguiu sobreviver depois de um almoço que madrasta havia preparado.
O juiz Alexandre Abrahao Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal, atendeu ao pedido do Ministério Público e prorrogou a prisão temporária por mais 30 dias da mulher. O MP cita como prova material um exame do Instituto Médico-Legal que comprova que Bruno foi envenenado com chumbinho.
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Segundo o portal g1, o resultado do exame comprovou que o material encontrado no rapaz era mesmo raticida, substância para matar roedores.
"O exame laboratorial, análise do lavado gástrico, realizado no laboratório do Instituto Médico Legal, revelou a presença de 04 grânulos esféricos diminutos, de coloração azul escura. Forma esta de apresentação de raticida amplamente e cladestinamente comercializado, conhecido como 'chumbinho", diz um trecho do laudo.
No final do mês passado, o corpo da jovem Fernanda Cabral, de 22 anos, foi exumado pela Polícia Civil para análise. A menina morreu o dia 27 de março. Na época, ela foi atestada como morte por 'causas naturais' e depois do caso do irmão, houve a suspeita por envenenamento. O resultado do exame, deverá sair nos próximos dias.
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