Covardia
PM suspeito de matar companheira em Maricá contou versões do crime
Após chegada do advogado, acusado ficou em silêncio

O sargento da Polícia Militar Renato César Guimarães Pinna, acusado de matar a companheira Shayene Araújo, de 27 anos, com um tiro na nuca, em Maricá, permaneceu em silêncio após a chegada de seu advogado à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), nesta terça-feira (16).
Segundo o delegado titular da unidade, Willians Batista, o caso foi inicialmente registrado como “suposto acidente” na delegacia de Maricá. No primeiro momento, o policial chegou a afirmar que teria pedido à companheira que pegasse uma arma no quarto, quando ouviu um estampido. Porém, à medida que as horas passavam, ele mudou de versão diversas vezes.
“No final das contas, com a chegada do advogado, ele resolveu permanecer em silêncio. Nós fizemos a perícia de local, que apontou contradições com o que ele havia relatado. A análise preliminar no corpo, ainda no hospital, também mostrou que o que ele disse era incompatível”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com Batista, testemunhas ouvidas na investigação relataram um histórico de agressões entre o casal. Uma vizinha contou ter ouvido gritos momentos antes do disparo que atingiu Shayene.
“Por essa série de fatores apurados inicialmente, decidimos pela prisão em flagrante dele pelo crime de feminicídio”, completou o delegado.
O policial militar foi levado para a sede da DHNSG, onde teve a prisão em flagrante decretada. Em seguida, foi transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói.


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