Polícia conclui inquérito de jogadores do Botafogo-SP

A Polícia Civil terminou nesta sexta-feira (7) o inquérito contra três jogadores do Botafogo de Ribeirão Preto, clube de São Paulo, acusados de violência sexual contra uma mulher em um hotel no Santo Cristo, no dia 26 de setembro.

De acordo com a Civil, Eduardo Hatamoto, acusado de morder o seio da vítima e agarrá-la à força, foi indiciado por estupro. Alexis Lucas Delgado vai responder por dissimulação e João Diogo Jennings pode responder por injúria e por importunação sexual.

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No boletim de ocorrência, a vítima relatou que teria conhecido Lucas Delgado em uma festa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Eles teriam combinado de ir até o hotel, onde teriam feito um sexo consensual. Contudo, Delgado teria cometido o ato sem preservativo, o que ela não queria que acontecesse.

Segundo o delegado da 12ª DP (Copacabana), Vinícius Domingos, a mulher foi enganada pelo jogador, o que corresponde ao crime de dissimulação, ou seja, posse sexual mediante fraude.

"Quando o homem realiza um ato sexual sem o preservativo, e a mulher assim não o deseja, ou seja, ela foi enganada, ela queria, sim, o ato sexual, mas não queria sem o preservativo. Foi um ato sexual, segundo ela relata, muito rápido. Por isso, quando ela percebeu que ele estava sem camisinha, ela já até tinha terminado o ato sexual", disse ao G1.

Os outros dois jogadores teriam entrado no quarto e forçado as relações com a mulher, a agredindo e a ofendendo. 

As defesas de João Diogo e de Eduardo negam a invasão no quarto e as agressões. O trio recebeu punições do Botafogo-SP. Lucas Delgado teve o seu contrato rescindido e voltou para a Argentina. Ainda não há previsão de quando ele será ouvido. João Diogo e Eduardo foram punidos por infração disciplinar.