Investigações

Polícia identifica dono de galpão onde paraguaios eram mantidos

Vítimas serão levadas de avião para casa

O consulado paraguaio no Rio de Janeiro vai custear a passagem de avião
O consulado paraguaio no Rio de Janeiro vai custear a passagem de avião |  Foto: Divulgação
 

A Polícia Civil identificou o dono do galpão em que 23 paraguaios e um brasileiro eram mantidos trabalhando em situação análoga à escravidão. O local, que servia como uma fábrica clandestina de cigarros, estava alugado e a pessoa que locou também foi identificada.

A fábrica fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ao todo, eram 23 paraguaios e um brasileiro. Todos já prestaram depoimento. O Ministério Público do Trabalho (MPT) confirmou que não há dúvida sobre as condições precárias de trabalho no local.

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O consulado paraguaio no Rio de Janeiro vai custear a passagem de avião que levará de volta para casa todos os trabalhadores. Somente um deles, em que consta um mandado de prisão em aberto expedido, na época, pelo Juíz Sérgio Moro, terá que ficar no Brasil. Ele estava foragido por crime de tráfico e por associação para o tráfico de drogas.

O MPT informou que, diante da situação, vai exigir o pagamento dos direitos trabalhistas e por danos morais. Eles também concluíram que os bens apreendidos na fábrica podem ser leiloados e a venda dos objetos revertida para pagar essa dívida com os operários.

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