Polícia volta atrás no saldo de mortes em operação no Rio

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro voltou atrás, nesta quinta-feira (4), a respeito do número oficial de mortos durante a operação realizada na Vila Aliança, comunidade da Zona Oeste. Inicialmente, ainda pela manhã, o órgão informou que seis suspeitos foram mortos no confronto. Mais tarde, no entanto, os dados foram atualizados para oito mortes. Agora, voltou atrás e confirmou o número inicial de seis mortos.

A mudança nas informações gerou questionamentos sobre a precisão dos dados divulgados durante ações de grande porte dificultando a clareza de informações.

Operação

A operação mobilizou grande força policial, que teve como alvos integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que atua na região. A ação também mirou criminosos envolvidos no ataque ao helicóptero da Polícia Civil, ocorrido em março deste ano, que deixou o copiloto da aeronave ferido.

Durante a operação, além das seis mortes confirmadas, dois homens foram presos. Quatro fuzis e diversas pistolas foram apreendidos. Em um dos principais momentos da ação, policiais encontraram um pastor e uma criança feitos reféns em um imóvel. Segundo a polícia, seis criminosos armados resistiram à abordagem e acabaram mortos no local. Os reféns foram libertados sem ferimentos.

Em outro ponto da comunidade, dois traficantes foram capturados ao tentarem sequestrar um ônibus, que seria usado como barricada para impedir o avanço da polícia. Criminosos também incendiaram lixo e colocaram veículos nas vias para bloquear o acesso das forças de segurança.

Participaram da operação unidades de elite como a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), além das subsecretarias de inteligência das polícias Civil e Militar. As diligências continuam na região.