Depoimento
Roberto Jefferson diz ter dado 50 tiros na direção de policiais
Político passou por audiência de custódia e teve prisão mantida
Roberto Jefferson, que disparou contra policiais federais na porta de sua casa no último domingo (23), teve sua prisão mantida após audiência de custódia nesta segunda-feira (24). Em depoimento, ele diz ter dado 50 tiros na direção de policiais.
Mais cedo, ele havia sido indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio. O político estava preso desde domingo em Benfica, na Zona Norte do Rio. Ele foi transferido para Bangu 8 após a audiência.
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O caso
O político reagiu a um mandado de prisão e atirou contra agentes da PF deixando dois feridos no início da tarde, o delegado Marcelo Vilella e a outra a agente Karina Lino Miranda de Oliveira.
O mandado havia sido expedido pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, depois que Jefferson fez um vídeo nas redes sociais atacando a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os disparos aconteceram assim que os veículos da Polícia Federal chegaram à residência do político.
Sem apoio de Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro se posicionou nas redes sociais e disse que Roberto Jefferson seria tratado como um ''bandido''. Os dois eram tidos como aliados até então.
''O tratamento dispensado a quem atira em policiais é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio'', disse.
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