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    Anielle Franco fala sobre o assédio: 'direito à privacidade'

    Ministra publicou uma nota em suas redes sociais

    Publicado 06/09/2024 às 20:49 | Autor: André Silva
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    Pronunciamento ocorreu após a exoneração do ministro Silvio Almeida
    Pronunciamento ocorreu após a exoneração do ministro Silvio Almeida |  Foto: Reprodução / Instagram

    A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, publicou uma nota lamentando as tentativas de responsabilizar as vítimas nas denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O pronunciamento ocorreu após a exoneração de Almeida, decidida pelo presidente Lula, que considerou insustentável sua permanência no cargo diante da gravidade das acusações.

    As denúncias foram reveladas pelo portal "Metrópoles" e confirmadas pela ONG Me Too Brasil, que oferece apoio a vítimas de violência sexual. Entre as denúncias, Anielle Franco foi citada como uma das vítimas do ex-ministro no ano passado.

    "Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência. Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi", afirmou Anielle.

    Silvio Almeida negou as acusações, alegando serem falsas e motivadas por perseguição, e declarou que buscará responsabilizar judicialmente os acusadores. A repercussão das denúncias levou a Comissão de Ética da Presidência da República a abrir um procedimento para investigar o caso, com Almeida sendo chamado para esclarecimentos na Controladoria-Geral da União (CGU) e na Advocacia-Geral da União (AGU).

    Além disso, um inquérito foi instaurado pela Polícia Federal.

    Na nota, Anielle Franco reforçou a importância de manter o foco nas denúncias sem desqualificar as vítimas, destacando seu compromisso com a defesa de mulheres e pessoas negras em posições de poder. Atuando desde 2018, a ministra se dedica à promoção de um país mais justo e igualitário, e a situação envolvendo Almeida aumentou o debate sobre a proteção de quem denuncia casos de assédio.

    As investigações prosseguem, e Silvio Almeida tem um prazo de 10 dias para apresentar sua defesa à Comissão de Ética.

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