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Silvio Almeida é demitido por Lula após denúncias de assédio sexual
Presidente considerou a situação como 'insustentável'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu, na noite desta sexta-feira (6), o ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, após a divulgação na imprensa, na quinta (5), de que o "Movimento Me Too" havido o denunciado por assédio sexual. Uma das vítimas dos abusos seria Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.
Em nota, Lula disse que "considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual".
O governo federal declarou ainda que admite a seriedade das acusações. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu iniciar, por iniciativa própria, um processo de investigação.
O agora ex-ministro foi convocado na noite de quinta-feira para fornecer explicações ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. Silvio negou todas as acusações sobre os fatos.
Confira a nota completa
"Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania. O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual.
A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos. O Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada".
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