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    Chocolate pode ajudar no tratamento de doença renal, diz pesquisa

    Estudo é da Universidade Federal Fluminense (UFF)

    Publicado 10/07/2025 às 14:45 | Autor: Enfoco
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    Doenças renais crônicas são alterações que afetam os rins
    Doenças renais crônicas são alterações que afetam os rins |  Foto: Divulgação

    O chocolate amargo pode ajudar no tratamento de pacientes com doença renal crônica que fazem hemodiálise. É o que aponta uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), que identificou efeitos anti-inflamatórios em pacientes que consumiram chocolate composto por 70% de cacau.

    “Embora ainda sejam necessárias mais análises a respeito, descobrimos que o chocolate amargo pode ser um aliado muito saboroso no tratamento”, afirmou a professora da Faculdade de Nutrição da UFF, Denise Mafra e uma das autoras do estudo “Chocolate amargo modula marcadores inflamatórios em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise: um ensaio clínico”.

    O estudo indica que o chocolate amargo com 70% de cacau foi capaz de atenuar molécula inflamatória em pacientes de hemodiálise, entre outros marcadores de quem tem a doença. 

    As doenças renais crônicas são alterações que afetam os rins e possuem diferentes causas e fatores de risco, geralmente com evoluções assintomáticas e diagnósticos tardios. Quando alcança estágios mais avançados, o tratamento imediato é a hemodiálise, um procedimento que realiza o trabalho de filtragem dos resíduos em excesso do sangue.

    Segundo o Ministério da Saúde e dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), pelo menos 2,4 milhões de pessoas morrem por ano no mundo em decorrência dos efeitos da doença renal crônica.

    Metodologia e resultados

    Durante dois meses, 59 pacientes com doença renal crônica em hemodiálise participaram do estudo clínico em Blumenau, Santa Catarina. Os integrantes foram divididos em um grupo controle – ou seja, pessoas que não recebem o tratamento para servirem de referência – e um grupo intervenção, que recebeu três vezes por semana 40 gramas de chocolate amargo durante as sessões de hemodiálise.

    "Após três semanas de observação, os pacientes que consumiram o chocolate apresentaram redução significativa nos níveis de inflamação; já os marcadores de dano oxidativo não tiveram alterações. Isso evidencia que, embora o chocolate tenha efeito anti-inflamatório, ele não tem impacto direto nos níveis de estresse oxidativo", argumentou Denise Mafra. 

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