Queda
Número dos que procuram emprego há 2 anos cai, diz pesquisa
Taxa de desocupação fica em 5,6%, a menor já registrada

O número de brasileiros que procuram emprego há dois anos ou mais recuou 17,8% no terceiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O dado integra a Pnad Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE, e confirma que todas as faixas de tempo de procura por trabalho registraram redução na desocupação.
A queda ocorre em um contexto de taxa geral de desemprego de 5,6%, a menor já registrada pela pesquisa iniciada em 2012, conforme anunciado no fim de outubro. Segundo o instituto, o movimento reflete a expansão da ocupação em diferentes segmentos do mercado de trabalho ao longo do ano.
O levantamento aponta que 1,2 milhão de pessoas estavam há dois anos ou mais em busca de uma vaga, menor contingente desde 2014. Já o grupo que procura trabalho entre um e dois anos somou 666 mil indivíduos, redução de 11,1% no intervalo anual e também a menor marca da série.
O recuo é ainda mais acentuado entre aqueles que procuram emprego há menos de um mês. Nesse grupo, 1,1 milhão de pessoas declararam estar em busca de ocupação, uma queda de 14,2% em relação ao terceiro trimestre de 2024. O resultado é o menor desde 2015.
A maior parte dos desocupados permanece concentrada na faixa de um mês a menos de um ano de procura: 3 milhões de pessoas. Ainda assim, o contingente recuou 12,2% no ano e atingiu o menor nível já registrado pela Pnad Contínua desde o início da série.
No recorte geral, 50,8% dos brasileiros sem trabalho estavam nessa faixa intermediária de tempo de busca no terceiro trimestre de 2025. No extremo oposto, apenas 19,5% procuravam emprego há dois anos ou mais, a menor proporção desde 2015.
A Pnad Contínua investiga o comportamento do mercado de trabalho entre pessoas de 14 anos ou mais e inclui ocupações formais, informais, temporárias e atividades por conta própria. A pesquisa considera desocupada apenas a pessoa que procurou trabalho nos 30 dias anteriores à entrevista. Para o levantamento, 211 mil domicílios são visitados em todos os estados e no Distrito Federal.

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