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    Bombas e confusão entre PM e professores no Centro do Rio: vídeo

    O tumulto aconteceu em frente à Câmara de Vereadores

    Publicado 03/12/2024 às 18:43 | Atualizado em 03/12/2024 às 18:57 | Autor: Enfoco
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    Uma confusão foi registrada na tarde desta terça-feira (3), no Centro do Rio, durante um protesto de professores municipais contra o Projeto de Lei Complementar 186/24, que altera benefícios da categoria. O tumulto aconteceu em frente à Câmara de Vereadores, quando educadores tentaram barrar a votação do projeto.

    Os professores marcharam da Candelária até a Cinelândia e se concentraram em frente ao legislativo municipal. Por volta das 16h, três explosões de bombas de gás foram ouvidas do lado de fora do prédio. Houve correria, e seguranças da Câmara foram acionados.

    Alguns manifestantes entraram no plenário e se posicionaram contra a presença de supostos agentes da Polícia Militar sem uniforme, entoando frases, como “A verdade é dura. Essa Casa é puxadinho da Prefeitura”.

    Segundo a Câmara, havia um acordo para que até 50 professores entrassem nas galerias de forma organizada. No entanto, “um grupo tentou forçar a entrada, e a PM teve que atuar com bombas de gás e spray de pimenta”. Durante o confronto, os manifestantes gritavam: “Resistir, resistir! Até o PL sair”.

    O que dizem os envolvidos

    Em nota, o Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) lamentou a repressão e declarou que a categoria “quer entrar nas galerias da Câmara e acompanhar a votação da ordem do dia, em que consta o Projeto de Lei Complementar 186/2024, que ataca direitos dos profissionais”.

    Mais cedo, lideranças do Sepe se reuniram com vereadores e entregaram uma decisão judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou ilegal a proposta de minutagem prevista no projeto. No entanto, o líder do governo, vereador Átila Nunes (PSD), afirmou que “o PLC já tem mais de 20 emendas e será votado em segunda discussão na próxima quinta-feira (5)”.

    A Polícia Militar informou que equipes do 5º BPM, do Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM) e do Batalhão de Choque foram mobilizadas para conter o tumulto. Às 18h, houve um novo registro de confusão no local.

    Em nota, o Sepe reafirmou que a greve continuará e informou que haverá uma assembleia na quarta-feira (4), às 9h, na quadra da São Clemente, para definir os próximos passos.

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